No país de todos, rico e sem miséria, inflação oficial deve estourar o teto da meta durante a eleição

inflacao_26Estouro da boiada – Dilma Rousseff não esconde sua soberba e acredita ser a versão de saias de Aladim, o gênio da lâmpada maravilhosa que tanto frequenta as fábulas infantis. Foi por causa disso e da necessidade de enfrentar a crise institucional que se instalou no País que a presidente disse, no último final de semana, que não se importa com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que rebaixou a nota de crédito do Brasil para “BBB-”.

Dilma certamente não tem razão para se preocupar, pois a grave situação econômica do País não interfere no seu cotidiano, uma vez que as contas presidenciais são pagas com o suado dinheiro do contribuinte, assim como suas viagens de campanha.

Além dos muitos ingredientes da economia, que cambaleiam cada vez mais, a inflação é o fator que mais afeta a vida do cidadão. Isso porque o brasileiro voltou a viver a fase em que o salário acaba e sobra mês. Resultado da equivocada política econômica adotada por um governo incompetente e paralisado. De acordo com especialistas, a inflação oficial deve ultrapassar o teto da meta fixado pelo governo (6,5%) e alcançar o patamar de 6,72% em setembro, último mês de campanha eleitoral.

Segundo o Banco Central, a inflação oficial só deve recuar em dezembro, quando o fantasma maior da economia ficará abaixo dos 6,5% da meta. Analistas do mercado financeiro creem que a inflação deve fechar o ano em 6,37%. Contudo, as instituições financeiras batizadas de “Top Five” (as que mais acertam as previsões) acreditam que o IPCA deve encerrar 2014 no patamar de 6,57%, ou seja, acima do teto da meta.

Enquanto o governo aciona a usina de mentiras palacianas e os analistas trabalham com previsões sobre o IPCA, a inflação real, aquela enfrentada pela população até mesmo durante o sono, já deixou para trás a marca de 20% ao ano. Isso faz com que o consumidor enfrente problemas sérios no dia a dia, sendo o brigado cada vez mais a fazer escolhas quando tem dinheiro na mão. Isso explica a resistência da inadimplência e a mudança de hábitos de consumo. A situação torna-se ainda mais grave porque os empresários começam a subir os preços de produtos e serviços por não conseguir decifrar o amanhã, que com base na realidade atual tende a ser macabro.

O PT, que chegou ao poder a reboque de uma lufada de messianismo burro, conseguiu arruinar a economia brasileira em apenas uma década, justificando seus erros com o discurso embusteiro da herança maldita. O estrago promovido por Lula e Dilma é tamanho, que os petistas continuam comparando as lambanças do partido com a era de Fernando Henrique Cardoso, como se o tempo não tivesse passado. O brasileiro precisa estar preparado para recuperar a economia do País, tarefa que exigirá pelo menos cinquenta anos de esforços contínuos. Afinal, o primeiro passo após uma eventual derrota do PT será desaparelhar a máquina. Sem isso o Brasil continuará estacionado no pátio do atraso.