Desgoverno de Dilma Rousseff insiste na mentira para esconder a dura realidade da economia do País

crise_22Caso de hospício – Definitivamente uma das maiores vocações do Partido dos Trabalhadores é o culto à mitomania. O assunto torna-se uma especialidade quando no lavo está a porção petista que se instalou no Palácio do Planalto e de tudo faz para de lá não arredar o pé.

No afã de levar adiante o seu projeto de reeleição, a presidente Dilma Vana Rousseff tem afirmado de reiterada que a economia entrou em rota de recuperação e que inflação está sob controle. Guido Mantega, o camarada que ainda está ministro da Fazenda, não pensa duas vezes antes de afirmar que a crise é culpa do mercado internacional. Traduzindo para o bom e velho idioma dessa barafunda chamada Brasil, os petistas continuam acreditando ser magnânimos, oráculos do Senhor, salvadores do Universo.

Pois bem, esse discurso visguento e falacioso cai por terra diariamente, sem que palacianos esbocem qualquer sinal de vermelhidão facial, típico dos envergonhados. Na quinta-feira (22), o governo federal admitiu oficialmente que a inflação deverá ser mais alta em 2014. No relatório de receitas e despesas do Orçamento, referente ao segundo bimestre deste ano, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,3% para 5,6%. Em 20013, a inflação oficial ficou em 5,91%.

Contundo, a grande questão em relação à inflação é que o índice real, contra o qual os brasileiros lutam diariamente, inclusive durante o sono, já deixou para trás o patamar de 20% ao ano. O pior de tudo nesse cenário desanimador é que a inflação se faz presente, com pompa e circunstância, nos preços dos alimentos. Isso significa que o PT conseguiu ressuscitar aquela velha fórmula que faz com que o salário do trabalhador acabe antes do final do mês.

Consumidor desconfiado

Dilma, Mantega e outros estafetas petistas mais podem dizer qualquer coisa, pois nada mais convencerá a população acerca do futuro da economia nacional. O melhor termômetro sobre o que acontecerá na economia no curto prazo é medido pelo Índice de Confiança do Consumidor, que de abril para maio registrou recuo de 3,3%, caindo de 106,3 para 102,8 pontos, menor nível desde abril de 2009 (99,7). Divulgado nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,4 pontos, pelo décimo sexto mês consecutivo.

Para os economistas da FGV, os consumidores brasileiros “continuam pouco satisfeitos com a situação atual e pessimistas em relação aos rumos da economia nos próximos meses”. O Índice da Situação Atual (ISA), por exemplo, chegou a cair 3,9%, para 107,2 pontos, o menor desde maio de 2009 (103,0). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou pelo sexto mês seguido, caindo 2,9%, para 100,6 pontos – também o mais baixo desde março de 2009 (97,6).

Gastança no exterior

Se por um lado a confiança do consumidor em relação ao País não é das melhores, no exterior os brasileiros não se incomodam em gastar. De acordo com o Banco Central (BC), os gastos dos turistas brasileiros além das fronteiras verde-louras somaram, em abril, a fortuna de US$ 2,34 bilhões, recorde para todos os meses na série histórica iniciada em 1947.

Até agora, a maior soma de gastos no exterior para todos os meses fora registrada em outubro de 2013, quando alcançou a marca de US$ 2,29 bilhões.

O aumento dos gastos dos brasileiros no exterior pode se explicado pelo recuo do dólar, mas não se deve desconsiderar o fato que o governo federal aumentou, no final do ano passado, de 0,38% para 6,38%, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre pagamentos em moeda estrangeira realizados com cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, “traveller checks” (cheques de viagem) e cartões pré-pagos. Com essa medida, tais operações com moedas estrangeiras passaram a ter a mesma tributação dos cartões de crédito internacionais.

Que a economia brasileira está à cambaleante e rumando na direção do precipício todos sabem, mas é preciso que o desgoverno de Dilma Rousseff o prazo de validade da enxurrada de mentiras, pois os brasileiros não mais suportam essa farsa, com viés criminoso, que teve início com o falso profeta Lula.