Na tentativa de salvar o projeto de reeleição, Dilma continua mentindo sobre a realidade da economia

dilma_rousseff_434Perna curta – A economia brasileira vive uma grave e preocupante crise, mas os integrantes do desgoverno de Dilma Rousseff insistem em camuflar a verdade, não sem antes vender a ideia de que o Brasil é a materialização do fabuloso País de Alice, aquele das maravilhas. Essa onda de mitomania serve não apenas para manter em marcha o complicado projeto de reeleição da presidente, mas garantir a continuidade do plano golpista que o PT vem cevando desde janeiro de 2003, quando o então presidente Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto.

Economistas ouvidos pelo Banco Central, a autoridade monetária nacional, estão cada vez mais pessimistas em relação ao futuro do Brasil. Eles apostam que a inflação oficial deve encerrar o ano muito perto do teto do programa de metas do governo, mas alguns não hesitam em afirmar que o mais temido fantasma da economia deve ultrapassar esse patamar. No tocante à inflação oficial, aquela que assusta os brasileiros ate mesmo durante o sono, essa já deixou para trás a órbita de 20% ao ano, o que faz com que o salário do trabalhador acabe muito antes do final do mês. Isso porque os preços dos alimentos não param de subir.

Com alta dos preços dos alimentos tem obrigado muitas famílias a optarem pela sobrevivência, deixando para depois os compromissos financeiros assumidos no vácuo do consumismo burro e irresponsável patrocinado por Lula. Esse cenário começa a interferir nos planos de Dilma e a equipe ministerial tem lutado para reverter o quadro. Tudo à base de promessas a determinados setores da economia e medidas inócuas. Para que o leitor consiga compreender a carga de incompetência que se instalou na Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma e seus “golden boys” adotaram desde o início do governo nada menos do que 23 medidas de incentivo à economia, mas nenhuma produziu o resultado esperado.

Apesar de todas as tentativas oficiais terem fracassado, o governo continuou arrecadando cada vez mais em termos de impostos e outros penduricalhos tributários, ao mesmo tem em que manteve a gastança. Isso porque era preciso custar uma máquina vergonhosamente aparelhada e fingir que o País estava saindo da crise.

Em relação ao crescimento econômico, a situação é muito pior do que parece. Os mais renomados economistas brasileiros preveem que o PIB verde-louro avançará, em 2014, no máximo 1,5%, índice vergonhoso na comparação com outros países considerados emergentes. Outros economistas menos otimistas acreditam que o avanço da economia do País deverá ser de no máximo 1%. Tal previsão decorre do PIB do primeiro trimestre de deste ano, que alcançou a marca de 0,2% de crescimento, contra 0,4% do último trimestre de 2013. Para o segundo trimestre do ano há quem aposte em crescimento negativo.

Diz a sabedoria popular que alegria de pobre dura pouco, tese que se confirma quando em cena está o Partido dos Trabalhadores, uma reunião de incompetentes conhecidos que acreditam frequentar a árvore genealógica de Aladim. No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego alcançou a marca de 7,1%, de acordo com o IBGE, contra 6,9% registrado no quarto trimestre de 2013.

Considerando que o Brasil atingiu o que os técnicos chamam de pleno emprego, esse avanço no desemprego é mais um ingrediente peçonhento no caldeirão mágico de Dilma Rousseff. Levando-se em conta que as autoridades federais acreditavam em crescimento da economia por conta da Copa do Mundo, o cenário mostra uma situação reversa e que pode piorar ainda mais.

O mais complicado nesse imbróglio que se apoderou da economia brasileira é que apesar de todas as adversidades a inflação oficial continua alta e resistente, enquanto o governo de Dilma Rousseff volta a se agarrar à tese do consumo interno como vacina contra a crise. Prova disso está na confiança do comércio, que de abril para maio registrou alta de 1,4%. Na comparação com maio de 2013, o índice de confiança do comércio registro alta de 9%.

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