Previsões do mercado financeiro mostram que Dilma continua mentindo sobre a economia

dilma_rousseff_441Face lenhosa – Torrando cada vez mais o dinheiro do contribuinte com assuntos partidários e eleitorais, a petista Dilma Vana Rousseff tem cruzado os céus do Brasil a bordo do avião presidencial para tentar convencer a população de que a economia caminha às mil maravilhas, como se aqui fosse o País de Alice.

A crise que avança sobre a economia é tão grave e preocupante, que até mesmo os mais otimistas já começam a mudar de ideia. Isso porque as expectativas do mercado financeiro em relação ao futuro são desanimadoras. Consultados regularmente pelo Banco Central, profissionais do mercado financeiro trabalham com uma acanhada perspectiva de crescimento da economia em 2014: 1,44%, contra 1,50% da semana anterior. É o que informa o Boletim Focus, do BC, divulgado sistematicamente às segundas-feiras.

Longe do ufanismo que reina no Palácio do Planalto, o mercado vem reduzindo de forma consecutiva as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto. De acordo com o boletim do BC divulgado nesta segunda-feira (9), os economistas reduziram a expansão do PIB em 2015, que recuou de 1,85% para 1,80%. Ou seja, a crise econômica deve continuar dominando o cenário por muito tempo.

A expectativa em relação ao futuro piora sobremaneira quando analisada a projeção do mercado para o IPCA, índice que serve de baliza para a inflação oficial. Segundo os economistas consultados pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar o ano em 6,47%, muito próximo do teto do sistema de metas estabelecido pelo governo.

A grande questão em relação à economia está na combinação dos dois fatores acima mencionados. Ambos formam o explosivo coquetel que mistura economia em queda e inflação em alta. Esse cenário é resultado da soberba e da ignorância dos palacianos, que decidiram apostar no consumo interno como vacina contra a crise.

A reação adversa desse antídoto, seguidamente rechaçada pelo governo, é a alta da inadimplência, que, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), alcançou 9,56% em maio. Trata-se da maior variação anual registrada desde o início da série histórica, em janeiro de 2010.

Na comparação com abril, o número de pessoas físicas inadimplentes aumentou 1,38%. De acordo com ambas as entidades, tal dado permite estimar que 55,04 milhões de CPFs estavam registrados no SPC até o fim do mês de maio. A projeção para o crescimento do contingente de inadimplentes (pessoas físicas) em 2014 saltou para 7,5% em relação ao ano anterior. A projeção anterior da CNDL era de alta entre 4,5% a 5%.

Apesar de todos esses números assombrosos, o desgoverno comandado por Dilma Rousseff insiste na tese de reverter a crise econômica a partir do incentivo ao consumo interno, apesar de as autoridades estarem cientes de que o consumidor está arredio diante das compras. Sem contar que o crédito tornou-se mais caro e difícil, pois banqueiro não madruga para ações de benemerência, mas, sim, para lucrar muito.

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