Em campanha pela reeleição, Dilma continua escondendo a dura realidade da economia do País

crise_economica_12Bomba-relógio – Até quando Dilma Rousseff conseguirá manter as mentiras sobre a realidade da economia brasileira? No caso de ser reeleita, em outubro próximo, Dilma estenderá as mentiras até 31 de dezembro de 2018, tempo suficiente para o Brasil mergulhar em uma crise sem precedentes. Até porque, o horizonte que se desenha a partir dos indicadores atuais mostra que para reverter a lambança petista será necessário um esforço descomunal durante pelo menos cinco décadas por parte dos brasileiros.

Como faz regularmente, sempre às segundas-feiras, o Banco Central divulgou mais uma edição do Boletim Focus, que traz novo recuo nas projeções de crescimento da economia nacional. Consultados pelo BC, os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País apostam em crescimento de 1,24% do Produto Interno Bruto em 2014, contra 1,44% da previsão da semana anterior. Trata-se do terceiro rebaixamento consecutivo sobre o avanço do PIB. Para 2015, a estimativa de expansão da economia brasileira caiu de 1,80% para 1,73%.

A revisão para baixo da estimativa de crescimento do PIB, em 2014, acontece após a divulgação do resultado do primeiro trimestre, que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou expansão de 0,2% nos três primeiros meses do ano, na comparação com o quarto trimestre de 2013.

Enquanto tenta enganar a opinião pública em relação ao futuro do País, Dilma Rousseff, que no momento se dedica exclusivamente à sua campanha pela reeleição, deixa de dar atenção a um binômio perigoso que pode implodir a economia. As projeções dos economistas apontam para recuo da atividade econômica e crescimento da inflação oficial, que continua lambendo o teto de 6,5% do programa de metas estabelecido pelo governo federal.

Ainda assim, mesmo diante de um cenário que gera preocupação, o governo insiste em apostar no consumo interno para reverter a crise. A receita é literalmente irresponsável, pois a elevação do consumo produzirá, simultaneamente, duas consequências negativas. A primeira delas é que por questões óbvias uma demanda impulsionará a inflação, que na seara da realidade já deixou para trás a incrível marca de 20% ao ano.

A segunda consequência, também nefasta, é que para atender a um eventual crescimento da demanda o governo terá de se contentar com a elevação das importações. Nesse caso, o desastre também é duplo. Prejudica a balança comercial e complica ainda mais a já difícil situação da indústria nacional. Como se sabe, a confiança do empresário da indústria em relação ao futuro não é das melhores, o que vem impulsionando a queda dos investimentos no setor

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