Ao custo de R$ 72 milhões mensais, deputados reduzirão a quase zero as atividades em agosto e setembro

camara_20Chama o ladrão – Cada parlamentar – deputado federal ou senador- custa aos brasileiros a bagatela de R$ 140 mil mensais. Isso significa que apenas com a atividade parlamentar direta os cofres federais são sangrados em R$ 83.160.000,00 a cada trinta dias. Nessa gastança desnecessária e que nada reverte aos cidadãos estão inclusas as despesas com telefones celulares, inclusive para familiares, viagens, gastos com amantes e outros absurdos.

Em tese, no bolso de cada deputado ou senador entre, em valores brutos, pouco mais de R$ 26 mil mensais, valor que, dependendo da situação e da honradez de cada um, pode aumentar substancialmente. Até porque, nessa conta podem ser incluídos os mimos proporcionados pelo governo, que inclui cargos com direito a corrupção, e as batidas de carteira que alguns dão de forma sistemática. Afinal, não se pode acreditar que um candidato a deputado federal, por exemplo, gaste R$ 8 milhões em três meses de campanha para, se eleito, receber pouco mais de R$ 1,4 milhão em salários ao longo de quatro anos de mandato.

Preocupados em garantir mais quatro anos de mamata financiada pelo suado dinheiro do contribuinte, os deputados reduzirão sobremaneira a atividade parlamentar nos meses de agosto e setembro. Serão apenas quatro sessões nesses dois meses que antecedem as eleições, o que fará com que cada sessão custará a fortuna de R$ 35.910.000,00, levando-se em conta que a Câmara tem 513 deputados.

O ritmo de trabalho no Congresso Nacional está longe do que os brasileiros estão acostumados, o famoso “TQQ” (terça, quarta e quinta-feira), por causa dos jogos da Copa do Mundo. Depois de 13 de julho, dia da final da Copa, os doutos representantes dos brasileiros entram em recesso, até porque ninguém é de ferro. Passadas as eleições, o período seguinte será dedicado às comemorações e lamúrias, o que exige um esforço enorme por parte dos parlamentares. Mas tudo volta ao ritmo normal após o segundo turno, quando os políticos começarão a se preparar para o recesso de final de ano.

Esse é mais um escárnio da política nacional que precisa ser banido com urgência, pois é inaceitável que políticos continuem recebendo salários e outros mimos enquanto tentam conquistar novo mandato eletivo. Compactuar com esse tipo de situação é aceitar ser assaltado de maneira frequente, pois esses supostos representantes do povo dedicam-se o tempo todo aos próprios interesses, lembrando-se dos eleitores apenas nas semanas que prefaciam o despejar dos votos nas urnas.

Interessar-se cada vez mais pelas coisas da política é uma necessidade premente, que garantirá ao País um futuro menos conturbado, mesmo que isso acontece dentro de algumas décadas. É preciso vigiar os eleitos, uma vez que, como sempre afirma o ucho.info, a política é um negócio milionário, não sem antes o Congresso Nacional ser um exclusivo clube de assuntos escusos e dourados. O que não significa que exceções tenham deixado de existir. Mas são poucas, pouquíssimas.

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