Incongruências da economia reforçam a incompetência que assola o desgoverno do PT

crise_economica_19Curto-circuito – Recentemente, durante visita à cidade de São Paulo, Dilma Rousseff, presidente e dublê de candidata, discursou em defesa da própria candidatura e, abusando do “non sense”, disse que quem sempre fez continuará fazendo. Dilma sabe que nada fez, mas precisa manter em marcha seu projeto de reeleição, sob pena de ser atropelada pelo antecessor, o “companheiro” Lula, conhecido lobista de empreiteiras.

O Brasil vive uma grave e preocupante crise econômica, a ponto de reclamações constantes surgirem em todos os setores, mas Dilma e seus “golden boys” insistem em afirmar que tudo é passageiro e que a culpa é do mercado internacional. Como se os petistas fossem herdeiros diretos de Aladim, o fabuloso gênio da lâmpada maravilhosa.

Quem conhece o cotidiano brasileiro sabe que a situação do País não é confortável e que qualquer tentativa de solução, mesmo que suave, passará obrigatoriamente pela adoção de medidas drásticas e impopulares. Ou seja, a lua de mel do Palácio do Planalto com a opinião pública há muito foi pelos ares.

A maior prova dessa débâcle da economia nacional está em detalhes, os quais o ucho.info vem destacando ao longo dos últimos anos, apesar das críticas dos palacianos, que não sabem conviver com o viés didático do jornalismo praticado pelos integrantes do site. Como temos afirmado nos últimos meses, o Brasil atingiu o que os especialistas chamam de pleno emprego, com margens estreitas para recuos e avanços no cenário laboral.

Se por um lado a redução do desemprego serve para o governo acionar a pirotecnia oficial, por outro causa preocupação em todos os que têm massa cinzenta. Isso porque a procura pelo “seguro-desemprego” tem aumentado. Ou seja, há fios desencapados e mal conectados nesse cenário inexplicável.

O quadro acima gera outro universo de preocupação. No momento em que a procura pelo “seguro-desemprego” cresce, significa que demissões estão ocorrendo no País, mesmo que por justa causa, prerrogativa básica para que o benefício seja pago ao trabalhador. Ato contínuo, o consumo tende a arrefecer sistematicamente, como vem ocorrendo, mas outro detalhe tem tirado o sono dos palacianos: a inflação oficial insiste em permanecer próxima do teto (6,5% ao ano) do programa de metas estabelecido pelo governo.

Dilma não acertou a mão na condução da política econômica desde que chegou ao principal gabinete do Palácio do Planalto, tendo adotado nesse período mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia, sem que ao menos uma tivesse gerado resultado. De tal modo, a presidente poderia explicar aos brasileiros como é possível prometer a continuidade do País de Alice, aquele das maravilhas, na esteira de uma crise que atormenta diuturnamente os cidadãos.

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