Líder do MTST tropeça no próprio discurso e mostra, em SP, que está a serviço do Palácio do Planalto

guilherme_boulos_01Profissionais da baderna – Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos tem mostrado que o radicalismo tem a sua predileção. E nesse cardápio radical impera o desrespeito ao estado democrático de direito e à Constituição Federal.

Nesta segunda-feira (28), após a Polícia Militar garantir a reintegração de posse de um terreno localizado na região do Morumbi e invadido por integrantes do MTST, Boulos disse que o movimento fará “grandes mobilizações nos próximos dias”, o que significa que a cidade de São Paulo deve novamente parar por conta de pessoas que ignoram o direito de ir e vir dos cidadãos, que está acima do direito à moradia.

Gazetear o direito à moradia digna em época de campanha é oportunismo barato e rasteiro, pois é sabido que todos têm direito a tudo em uma democracia, sempre em consonância com a dignidade, mas é preciso que cada um busque aquilo que almeja. Dezenas de milhões de brasileiros adquiriram a casa própria pelos meios legais, ao passo que os integrantes do MTST querem o mesmo na esteira do desrespeito à lei e à ordem.

Guilherme Boulos é mais um estafeta da banda criminosa da esquerda nacional, sempre a se lambuzar nas benesses do capitalismo, até porque esses falsos defensores dos direitos dos menos favorecidos são profissionais da enganação. Não é preciso muito esforço para perceber que as invasões que têm ocorrido na cidade de São Paulo buscam fragilizar o governo paulista, que há muito frequenta os sonhos políticos do Partido dos Trabalhadores.

Comprometer a campanha do governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, é a ordem do dia, pois o escolhido pelo PT para participar da corrida ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre Padilha, continua empacado em terceiro lugar e com pífios 4% de intenção de voto. Por conta desse quadro desanimador e que compromete os planos políticos de Lula, a saída foi instalar o caos na maior cidade brasileira.

Boulos já avisou que as manifestações marcadas para os próximos dias terão como alvo o governo de São Paulo, como se ao Executivo paulista coubesse alguma responsabilidade pela reintegração de posse. É importante lembrar que uma nação só passa a existir de fato quando a sociedade está organizada debaixo de um conjunto legal, o que deu ao Judiciário elementos suficientes para determinar a retomada de uma propriedade privada, sendo que o mesmo deveria ocorrer em relação ao patrimônio público.

Guilherme Boulos, o baderneiro oficial da esquerda caviar que foi recebido pela presidente da República, disse que no acampamento batizado como “Portal do Povo” moravam três mil famílias, quando sabe-se que o número era bem menor. Esse senhor sequer sabe fazer conta, pois o terreno invadido, em 20 de junho passado, mede 60 mil metros quadrados, espaço insuficiente para abrigar tantas pessoas (aproximadamente 9 mil) em um só plano.

Ademais, o MTST, que busca o confronto de classes como forma de institucionalizar a baderna no País, queria se apoderar de uma propriedade avaliada em mais de R$ 400 milhões. Lutar por moradia é um direito do cidadão, como já destacado acima, desde que o objetivo não seja alcançado na esteira do desrespeito à legislação vigente. A Constituição Federal é clara ao garantir o direito à propriedade, mas alas radicais e bandoleiras da esquerda verde-loura insistem em ultrajar a lei.

Hoje as invasões acontecem por conta da crise habitacional que reina no País e que o governo do PT não teve competência para encontra uma solução, apesar de toda a pirotecnia palaciana. Amanhã, os protestos serão dos trabalhadores sem-carro, sem-telefone, sem isso, sem aquilo. É importante que a sociedade dê um basta a essa lufada de baderna que sopra no País, sob pena de em pouco tempo o Brasil se transformar em uma versão agigantada da corroída e vizinha Venezuela.

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