Vendas no varejo registram recuo de 0,7% em junho e derrubam o discurso fanfarrão dos palacianos

consumidor_21Tudo errado – Por mais que os palacianos tentem manter as mentiras que esparramam pelo Brasil, a dura realidade da economia nacional não permite que a verdade permaneça camuflada. Não bastasse a débâcle que impôs à indústria do País, o desgoverno do PT continua colecionando números desanimadores que brotam da seara do consumo, que um dia foi a ponta de lança do gênio (sic) Lula para enfrentar os efeitos colaterais da crise global, a tal da “marolinha”.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista registrou queda de 0,7% em junho, na comparação como mês anterior, quando o setor havia experimentado alta de 0,3%. A desculpa da vez foi a redução dos dias úteis em razão da malfadada Copa do Mundo, mas o resultado ficou muito aquém das previsões dos especialistas do mercado, que apostavam em alta de 0,4%.

Para deixar claro mais uma vez o momento de penúria que vive a economia brasileira, as receitas obtidas pelo varejo recuaram 0,2% no período, primeiro resultado negativo desde maio de 2012. No comparativo com o resultado de junho de 2013, o volume de vendas no varejo cresceu 0,8%. No acumulado de 2014, a alta foi de 4,2% e, no corte em doze meses até junho, foi de 4,9%.

Tiveram o volume de vendas alterado para baixo alguns setores específicos, como o de “livros, jornais, revistas e papelaria”, com queda de 5,3% no sexto mês do ano, frente a maio. Equipamentos e material para escritório tiveram recuo de 4,2%, enquanto a na venda de combustíveis e lubrificantes foi de 2,3%.

O segmento de móveis e eletrodomésticos registrou recuo de 2,1% no período. Tecidos e calçados (-1%), artigos farmacêuticos (-0,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%) também recuaram.

Depois de ter adotado mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia, sem que ao menos uma tivesse produzido resultado, a presidente Dilma continua apostando no consumo interno para reverter o cenário de crise. Acontece que a desconfiança do cidadão em relação ao futuro, as elevadas taxas de juro, o endividamento recorde das famílias e os altos índices de inadimplência contribuíram para uma radical mudança do comportamento do consumidor, que como gato escaldado tem medo de água fria.

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