Dilma cita o pré-sal no horário eleitoral, mas esconde o monopólio petroquímico da Odebrecht

dilma_rousseff_325Mãos ao alto – Horário eleitoral é uma ode ao descaso e à mentira. A situação torna-se ainda mais acintosa quando o candidato se vale da ignorância de uma parcela da população para “vender” algo que não fez, não sem esconder a realidade dos fatos. É o caso da petista Dilma Rousseff, a presidente que busca a reeleição.

No segundo programa do horário eleitoral gratuito deste ano, Dilma surgiu na telinha como a versão feminina de Messias. Foram tantas as mentiras balbuciadas pela chefe do Executivo federal, que não conhece a política nacional por certo acabou acreditando besteirol petista. Estivesse vivo, Sérgio Porto, o genial e inesquecível Stanislaw Ponte Preta, classificaria a participação da presidente como mais um “Febeapa”, festival de besteiras que assola o país.

Dilma disse aos eleitores que Lula, o irresponsável que a inventou candidata, trabalhou muito para que as riquezas do pré-sal ficassem com o povo brasileiro. Na sequência, a petista afirmou que coube a ela tomar a decisão de investir parte dos dividendos o petróleo das profundezas em setores importantes e carentes, como saúde e educação.

Vivendo em uma democracia teórica, que vem sendo esgarçada pela ideologia bolivariana do seu partido, Dilma tem o direito de externar o próprio pensamento, inclusive o de mentir, mas não pode esconder dos brasileiros de bem a verdade dos fatos. Falar que as riquezas do pré-sal beneficiarão a população é um desmedido ato de mitomania, pois quem conhece o assunto sabe que não é assim que os fatos se desenrolam nos bastidores.

Para os que desconhecem os meandros desse complexo universo, 80% do petróleo extraído em todo o planeta são destinados à indústria petroquímica, que produz muitos dos produtos industrializados que consumimos no cotidiano, sem que saibamos sua verdadeira origem. Muito além do combustível que o move, um automóvel tem muitas peças e acessórios cuja origem está no petróleo.

De Geisel a Lula

Ainda no regime militar, o general Ernesto Geisel, então presidente da República, começou a organizar de forma correta e cartesiana o setor petroquímico brasileiro, chamando para a empreitada pessoas com capacidade para tanto. O tempo passou e Lula, agora lobista, subiu a rampa do Palácio do Planalto carregando em seu embornal político muito mais do que ideologia e promessas, mas interesses escusos.

Com o estouro do escândalo do Mensalão do PT, Lula passou a procurar uma nova forma de criminosamente custear a chamada base aliada. Foi quando surgiu a ideia bizarra de transformar o setor petroquímico em monopólio, entregue, não por acaso, ao grupo Odebrecht, que ao lado da emissora da família Marinho forma uma dupla tumoral que compromete o futuro do País. Não contente com a planta petroquímica que detinha na Bahia, o grupo Odebrecht pressionou o governo Lula para abocanhar outras empresas do setor.

Apropriação indébita

Com a conivência covarde de Dilma Rousseff e alguns “companheiros” fincados em cargos estratégicos da Petrobras, o governo do PT passou a expropriar algumas empresas por meio do descumprimento de contratos e acordos de acionistas. Essa incursão espúria e criminosa do governo Lula no setor petroquímico, beneficiando o grupo baiano, explica o fato de o ex-metalúrgico ter se transformado em lobista do conglomerado de empresas controlado por Emílio Odebrecht.

Aos incautos a presidente Dilma pode dizer o que bem entender, mas os brasileiros de bem, que sonham em deixar uma pátria livre aos descendentes, precisam exigir o fim de um dos maiores escárnios da história nacional. É inadmissível que por interesses obscuros, que regem os subterrâneos do poder, empresários percam propriedades e investimentos apenas porque um governante irresponsável deseja beneficiar um aliado que lhe empresta jatos e faz outras tantas benesses, as quais serão detalhadas pelo ucho.info em série especial de reportagens.

Sendo assim, presidente-candidata Dilma, minta à vontade, mas não cometa o deslize imperdoável de esconder a verdade, que, garantem os mais experientes, um dia há de emergir. E se depender deste site isso acontecerá muito antes do previsto.

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