Novo escândalo de pedofilia ronda a candidatura da petista Gleisi, já alvejada pelo caso Gaievski

gleisi_hoffmann_37Alvo fácil – A candidatura de Gleisi Hoffmann, grande aposta do PT para chegar ao governo do Paraná, despencou abaixo de dois dígitos (9%, de acordo com o Ibope) e a senadora já está embolando com os candidatos chamados nanicos (“começou como a Branca de Neve e está terminado como um dos sete anões”, diz uma anedota que faz sucesso em Curitiba). Esse desastre eleitoral, segundo todas as análises, se deve a três fatores. Desgaste enorme do PT, perseguição movida por Gleisi ao Paraná, enquanto esteve na Casa Civil, e a nomeação de um pedófilo, Eduardo Gaievski, para cuidar de políticas do governo federal para crianças e adolescentes.

Apesar de todos os imbróglios acima, um novo caso de pedofilia ronda a candidatura de Gleisi. Depois de Gaievski, que responde na Justiça por 40 crimes sexuais e pode pegar 250 anos de prisão por dezenas de estupros de menores, surge o caso do ex-presidente do PT de Irati, Almir Moletta, preso em flagrante por estupro de vulnerável (menor de 14 anos).

O caso Moletta, além de produzir a impressão de que o PT tem uma preocupante tendência a conviver bem com casos de pedofilia, revela que a tolerância do partido para com pedófilos parece ser grande. Tanto Gaievski (que já foi condenado há 18 anos e 1 mês pelo primeiro estupro), quanto Moletta, continuam regulamente filiados ao Partido dos Trabalhadores.

Um vídeo disponível no YouTube relata o caso Moletta. Neste crime, assim como foi no caso de Eduardo Gaievski, o PT do Paraná não tomou qualquer providência para expulsar o acusado de delinquência sexual. Durante o caso, o PT estadual foi presidido por Gleisi e depois pelo atual presidente (Ênio Verri), que não expulsaram Moletta, que chegou a concorrer em eleições de vereador pelo PT. Em consulta ao registro de filiação do TSE pode-se verificar que Gaievski e Moletta continuam regularmente filiados ao PT do Paraná, mesmo após a prisão e condenação.

Enquanto os escândalos surgem na cena política e a candidatura de Gleisi naufraga, os petistas abandonam o navio. Até mesmo o presidente do PT, Ênio Verri, deputado estadual que disputa uma vaga na Câmara Federal, e seu irmão, Mário Verri, que concorre à Assembleia Legislativa do Paraná, abandonaram acintosamente a candidatura de Gleisi e passaram a pedir votos para o peemedebista Roberto Requião. No restante do PT, o clima de “salve-se quem puder” é latente e está causando pânico. Ninguém que ser associado à candidata Gleisi, agora vista como veneno eleitoral.

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