Lava-Jato: executivos de empreiteiras entram em desespero e preparam familiares para o pior

algemas_11Barril de pólvora – Nesta semana, a grande imprensa brasileira confirmou mais uma vez que os leitores do ucho.info recebem informações precisas, seguras e com a costumeira antecedência, o que faz do site “A MARCA DA NOTÍCIA”. O jornal “Folha de S. Paulo”, um dos maiores do País, ignorando notícia publicada com exclusividade pelo ucho.info, informou, como se fosse furo de reportagem, que as empreiteiras envolvidas na ciranda de corrupção desmontada pela Operação Lava-Jato estudam com seus advogados a possibilidade de abraçar a tese da leniência. Essa informação foi noticiada pelo ucho.info em 14 de outubro, enquanto a Folha fez o mesmo somente na última quarta-feira (22).

Independentemente de a Justiça aceitar a tese de leniência que vem sendo esculpida, a peso de ouro, pelos principais criminalistas do País, os acusados de participação no esquema comandado por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef pavimentam o terreno para o pior. Isso porque muitos executivos de empreiteiras já começaram a conversar com familiares, detalhando o sistema de superfaturamento de contratos e corrupção, além de preparar mulheres e filhos para uma eventual temporada na prisão.

De acordo com o que apurou o editor do site, a Justiça Federal pode a qualquer momento expedir inúmeros mandados de prisão, promovendo uma das maiores e mais importantes assepsias no submundo da corrupção, pois atrás das grades estarão os corruptores. O temor diante da possibilidade de isso ocorrer nos próximos dias é grande, sendo que alguns desses executivos que entraram na mira da Justiça já não dormem sem o auxílio de medicamentos.

Sem saber que estão monitorados por policiais especializados, os tais executivos das empreiteiras têm cometido erros primários, como a movimentação de recursos financeiros em contas bancárias no exterior e a transferência de propriedades nababescas para nomes de terceiros. É importante lembrar que as autoridades que participam da Operação Lava-Jato, a maioria especializada em lavagem de dinheiro e ocultação de bens, têm o mapa da corrupção do “Petrolão”, o que permitirá que toda ação de esconder a prova do crime seja considerada nula, mesmo que aparentemente legal.

Alguns dos executivos das empreiteiras citadas no caso (Odebrecht, Camargo Corrêa, UTC, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix e Mendes Jr.) terão problemas adicionais quando estiveram diante do juiz e dos procuradores da República que participam da Operação Lava-Jato. Afinal, terão de explicar a origem do dinheiro que patrocinou meteóricas evoluções patrimoniais e um estilo de vida não condizente com os salários e prêmios que recebem como funcionários das empresas.

Um detalhe nesse escaninho da Lava-Jato tem tirado o sono dos controladores das empreiteiras. Alguns dos executivos, que também contrataram advogados, não descartam a possibilidade de acordo de delação premiada, a exemplo do que fizeram Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef. Se isso chegar às vias de fato, não sobrará pedra sobre pedra, pois os brasileiros enfim saberão como funciona o subsolo podre e lamacento do poder.

Esses executivos, muitos deles atuando como “trens pagadores” ou “malas pretas”, sabem muito mais do que gostariam os respectivos patrões. E qualquer informação extra repassada às autoridades, com conteúdo explosivo, será suficiente para promover uma hecatombe em Brasília, mais precisamente no Palácio do Planalto, onde o consumo de ansiolíticos está em alta.

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