Inadimplência das empresas cresce 13,4% em setembro e desmonta o discurso embusteiro de Dilma

inadimplencia_14Ladeira abaixo – De acordo com levantamento feito pela empresa de consultoria Serasa Experian, a inadimplência das empresas registrou alta de 13,4% em setembro, na comparação com igual período do ano passado. Trata-se da maior alta desde outubro de 2012, quando índice ficou em 13,8%. Em relação a agosto, no entanto, houve queda de 0,5%. Já no acumulado de janeiro a setembro, o indicador também registra elevação de 7,4% em relação aos nove primeiros meses de 2013.

Os economistas da Serasa Experian creditam o resultado ao fraco desempenho da atividade econômica, que prejudica a geração de caixa das empresas. Os analistas econômicos destacam também a elevação dos custos, tanto financeiros quanto operacionais, como fator que leva ao endividamento. Entre as despesas que prejudicam a saúde financeira das empresas, os economistas destacam as taxas de juro em patamares mais elevados e o aumento dos salários, acima dos ganhos de produtividade.

A leve queda mensal no indicador (-0,5%) foi influenciada principalmente pelo decréscimo das dívidas de cheques sem fundos, com variação negativa de 11,9%. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços) também tiveram declínio de 0,2%. A inadimplência com bancos, por sua vez, ficou relativamente estável, variação de 0,1%. Houve elevação apenas no segmento de protestos com alta de 6,8%.

O valor médio dos cheques sem fundos caiu 6,2% no acumulado de janeiro a setembro ante igual período do ano passado, ficando em R$ 2.297,56. Também houve decréscimo (2,7%) no valor das dívidas com os bancos (R$ 4.934,87). Os títulos protestados (9,8%) e as dívidas não bancárias (7,3%), por outro lado, tiveram acréscimo nos valores, ficando em R$ 2.254,12 e R$ 867,56, respectivamente.

Mentir para garantir o golpe

Enquanto mercado financeiro mostra os detalhes de uma crise econômica que preocupa cada vez mais, a reeleita Dilma Rousseff insiste em dizer que tudo não passa de excesso de pessimismo. A petista prefere não admitir a realidade, apesar de enxergá-la de maneira cristalina, porque a ordem no Palácio do Planalto é mentir sempre e enganar cada vez mais a opinião pública.

Esse modelo comportamental que dominou os quase quatro anos do governo Dilma e foi reforçado durante a campanha eleitoral, há de continuar no próximo mandato, uma vez que o governo da presidente e do Partido dos Trabalhadores é dar um golpe para implantar no Brasil um regime totalitarista de esquerda, porém travestido de democracia, como o que vem corroendo a vizinha e bolivariana Venezuela.

A decisão palaciana de perpetuar as mentiras se deve ao fato de que o governo pretende realizar um plebiscito sobre a reforma política, o que exigirá a conivência burra e obediente dos chamados movimentos sociais. Até lá, o governo precisa evitar qualquer possibilidade de um levante popular por causa da crise que lentamente devora o Brasil.

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