No vácuo do projeto totalitarista do PT, TSE adota medida que pode acabar com os pequenos partidos

censura_13Democracia em risco – Quando o então presidente eleito Luiz Inácio da Silva assumiu o poder, em janeiro de 2003, o ucho.info alertou os brasileiros para o fato de que naquele momento começava um processo lento e perigoso que colocaria em risco a democracia verde-loura: a “cubanização” do Brasil. Ou seja, um processo de “esquerdização” do País seguindo a cartilha da ditadura dos facinorosos irmãos Castro (Fidel e Raúl), espécie de mantra para nove entre dez comunistas do planeta.

Como destacamos, o processo seria lento, mas ininterrupto, o que exigiria atenção por parte da sociedade. A forma homeopática como avançou o projeto totalitarista de poder do PT mostrou de maneira clara e inconteste a peçonha ideológica da legenda. O tempo passou e o povo, embriagado pela falsa melhoria de vida, sequer percebeu o perigo que corria. Isso significa que o PT, abusando de uma expressão popular, foi comendo pelas beiradas até chegar perto do seu objetivo.

A reeleição de Dilma Rousseff, em 26 de outubro passado, foi o preâmbulo do velório da democracia brasileira, uma vez que o aparelhamento silencioso do Estado, que se deu ao longo de quase doze anos, dificultará sobremaneira qualquer reação da parcela de bem da sociedade. Notícias têm surgido aos bolhões dos escaninhos do poder central, assustando cada vez mais quem compreende os meandros da política.

Como no âmbito do projeto totalitarista do PT nada acontece por acaso, há dias o Tribunal Superior Eleitoral ressuscitou uma resolução que exige dos partidos políticos, em todas as instâncias (nacional, estadual e municipal), a adoção de contabilidade e escrituração fiscal eletrônicas, como forma de permitir à Justiça Eleitoral o controle da movimentação financeira de cada legenda.

Não se trata de criticar a transparência das contas partidárias e defender o malfadado caixa 2, pelo contrário, mas é preciso que a nova regra seja implantada com tempo suficiente para que os partidos se adéquem, pois do contrário as pequenas legendas simplesmente deixarão de existir. Isso porque o custo para manter a contabilidade e a escrituração fiscal inviabilizará financeiramente muitos dos 32 partidos políticos que existem atualmente. E é exatamente isso que o PT quer: reinar absoluto à sombra do totalitarismo esquerdista.

Essa medida, que pode não ser moralizadora, vai ao encontro de outra preocupante resolução, a do Partido dos Trabalhadores. Durante reunião da Executiva nacional, na segunda-feira (3), em Brasília, o PT decidiu escancarar seu verdadeiro objetivo: transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, onde a democracia e a liberdade dos cidadãos são meras figuras de retórica. Para tanto, o PT defende no documento a hegemonia partidária, ou seja, somente os “companheiros” é que terão o direito e o poder de determinar o que é lícito e o que não é.

Para que esse quadro se consolide, o PT precisa eliminar os pequenos partidos, até o ponto que a própria legenda seja a única a ter voz no Congresso Nacional. No contraponto, o controle do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo governo central fará com que a máxima esfera do Judiciário funcione como órgão chancelador das bizarrices emanadas a partir do Palácio do Planalto.

Na esteira desse perigoso movimento de comer pela beirada, o PT conseguiu convencer alguns partidos da chamada base aliada a aderir à ideia criminosa que atenta contra a democracia. O primeiro a embarcar no projeto totalitarista do governo é o PROS, dos irmãos Ciro e Cid Gomes. Governador do Ceará e cotado para assumir um dos 39 ministérios de Dilma Rousseff, a presidente reeleita, Cid Gomes passou a defender a fusão de partidos como forma de garantir apoio político no Parlamento ao governo petista.

Há no Brasil uma concentração de forças para banir a liberdade dos cidadãos, o que configura violação da legalidade e do Estado Democrático de Direito, mas os indignados preferem discutir assuntos menores, como o impeachment de Dilma Rousseff, sem que para isso exista, por enquanto, um fato determinado, ou eventual fraude nas urnas. Ora, no momento em que Aécio Neves, ao final da eleição, telefonou para a adversária para cumprimentá-la pela vitória, ficou intrínseco que o PSDB e todos os partidos da coligação concordaram com o processo eleitoral.

Entreter os descontentes – mais de 88,3 milhões de brasileiros – com assuntos descabidos é tudo o que o PT mais deseja, pois assim é possível avançar com o projeto que fará do Brasil mais uma ditadura sob o manto criminoso do socialismo do século XXI, sandice criada pelo delinquente político Hugo Chávez. Ainda há tempo para salvar o Brasil e os brasileiros das mãos desses bandoleiros que se instalaram no Palácio do Planalto. Basta querer!

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