Democratas: aumento da gasolina comprova “pacote de maldades sem fim” e “política ao avesso”

imposto_12Caixa de Pandora – O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), e o líder da Oposição no Congresso Nacional, senador eleito Ronaldo Caiado (GO), lamentaram os novos reajustes na tributação brasileira, em especial o novo aumento de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel.

Em anúncio feito na noite desta segunda-feira (19), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, detalhou quatro medidas que aumentam impostos sobre operações de crédito, reajuste na alíquota do PIS/Cofins e mudanças no IPI para o setor de cosméticos, além de alterações no PIS e na Cide sobre os combustíveis.

“O brasileiro não está tendo tempo nem para respirar. Em 19 dias de governo, já temos más notícias para o ano inteiro. Aumentar gasolina e diesel vai incidir diretamente na inflação e no poder aquisitivo do trabalhador. Estamos diante de um pacote de maldades com o contribuinte que parece não ter fim”, afirmou Mendonça.

Política às avessas

O senador Caiado lembrou que a lista de medidas que afetam diretamente a população é exatamente o oposto do que foi prometido durante a campanha de reeleição da presidente. Ele também criticou a postura da nova equipe econômica.

“Temos que reconhecer que se trata de uma mentira teatral que conseguiu ainda convencer 53 milhões de brasileiros que hoje estão sentindo na própria pele. Os discursos da presidente em campanha eleitoral têm que ser lido às avessas. Além do mais, aumentar impostos qualquer equipe econômica faz. Não precisa ser PHD em economia. O brasileiro quer solução que não o penalize.”, sinalizou.

Ambos ressaltaram que a presidente tem utilizado uma estratégia de não aparecer quando é preciso anunciar medidas prejudiciais ao povo, delegando a função a seus subordinados.

“Ela não tem coragem de vir a público anunciar a suspensão de direitos trabalhistas, o aumento na tarifa de energia, o aumento da gasolina e demais impostos. Tampouco veio explicar por que o país está sofrendo um racionamento de energia. Prefere transferir a seus porta-vozes, os ministros, como se não tivesse responsabilidade com o que está acontecendo no Brasil”, acrescentou Caiado.

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