Tiro certeiro – No dia 31 de dezembro de 2012, o editor do UCHO.INFO abriu mão de comemorar a virada do ano para, em árduo plantão, acompanhar um fato que certamente mudaria os rumos da América Latina. A cirurgia de emergência a que se submeteu o então tiranete venezuelano Hugo Rafael Chávez Frías, que morreu horas depois na esteira de um grave processo de septicemia. Naquela madrugada do dia 1º de janeiro de 2013, o editor do site conversou com diversas fontes ao redor do planeta, dentre elas integrantes do serviço secreto de pelo menos três países, além de um ex-agente da CIA, cubano de nascimento e residente nos Estados Unidos.
Naquele momento, com base nas informações recebidas, todas absolutamente confiáveis e coincidentes, o UCHO.INFO afirmou, sem medo de errar, que Chávez havia morrido, mas que o anúncio da morte se daria depois de muita negociação entre os governos de Caracas e Havana. Isso porque a ditadura castrista precisava não apenas garantir o fluxo de dinheiro venezuelano para a ilha caribenha, mas ter certeza de que o esquerdismo boquirroto e obtuso que sopra em parte continente americano seguiria adiante.
A farsa sobre a morte de Hugo Chávez, que ficou congelado em uma câmara na capital cubana e protegido por forte esquema de segurança disponibilizado pela ditadura dos facinorosos irmãos Castro, só se desfez no dia 5 de marco de 2013, quando o governo da Venezuela decidiu por fim à novela que começava a exalar o odor da putrefação. Ao longo desse período, uma ponte-aérea se estabeleceu entre Caracas e Havana, apenas para servir ao vai e vem de autoridades de ambos os países, as quais negociavam um acordo político sem precedentes. Contudo, dias antes o UCHO.INFO novamente deu mais um furo de reportagem, antecipando que a notícia sobre a morte do caudilho estava prestes a sair do forno.
Enquanto duraram as discussões sobre a sucessão de Chávez e as conversas sobre os rumos do comunismo na região, o UCHO.INFO trouxe aos leitores detalhes que desmontaram a farsa esculpida com o cinzel do esquerdismo vadio e bandoleiro. Além das informações aqui divulgadas com absoluta exclusividade, o que nos deu a chance de sair à frente de todos os veículos de comunicação do planeta, uma foto de Chávez com as filhas, em um quarto de hospital de Havana foi a prova de que estávamos no caminho certo. Na sequência, a enxurrada de chicanas jurídicas que surgiu, ao arrepio da lei, para garantir a posse de um cadáver foi a segunda prova incontestável da morte de Hugo Chávez, que só foi anunciada nos primeiros dias de março daquele ano.
Já em território venezuelano e sob forte esquema de segurança, o corpo de Chávez foi alvo de nova farsa protagonizada pelo Palácio de Miraflores, que contou com a ajuda de dezenas de agentes cubanos que trabalham no gabinete presidencial. As imagens da chegada do corpo de Hugo Chávez a Caracas mostraram um ataúde diferente daquele que apareceu no cortejo fúnebre e no velório. O UCHO.INFO não se valeu desses detalhes gritantes para anunciar a farsa, o que fizeram com dois meses de antecedência.
Desde a morte do caudilho bolivariano até hoje, mas com maior incidência naquele momento, muitos foram os profissionais de comunicação que dedicaram ao site e ao editor um cipoal de acusações levianas e infundadas, apenas porque mais uma vez saímos à frente de todos os veículos midiáticos com uma notícia que caiu como bomba no núcleo duro do governo venezuelano. Àquela altura, o Palácio Miraflores se esforçava para garantir a posse de Nicolás Maduro, enquanto o UCHO.INFO afirmava que era necessária a realização de nova eleição, pois um morto não poderia ser empossado no cargo.
Na semana que ora termina, veio à tona uma declaração de Leamsy Salazar, ex-responsável pela segurança de Chávez. De acordo com Salazar, irmãos e filhos de Hugo Chávez, pressionados pelos integrantes do poder, concordaram em ocultar a verdadeira data da morte do tiranete, desde que a cada um fossem garantidas vantagens políticas. O que de fato aconteceu.
A morte de Chávez foi anunciada em 5 de março de 2013, mas ele despediu-se da vida, aos 58 anos de idade, nas primeiras horas de 2013, após longa e árdua batalha contra um câncer na região pélvica e de uma infecção respiratória aguda, a qual evoluiu para uma severa septicemia, como já destacado acima. A denúncia de Leamsy Salazar foi veiculada por Guillermo Cochez, ex-embaixador panamenho nas Organizações dos Estados Americanos (OEA), que difundiu a informação em sua conta no Twitter.
Vivendo nos Estados Unidos sob a proteção da agência norte-americana antidrogas, o DEA (Drug Enforcement Administration), Salazar confirmou mais uma notícia exclusiva do site. Disse o ex-guarda-costas que Diosdado Cabello é um graúdo traficante internacional de drogas e que na Venezuela comanda o “Cartel de los Soles”.
Mais uma vez o UCHO.INFO trouxe aos leitores, com antecedência de alguns anos, uma informação precisa e exclusiva, a qual escancarou a farsa montada em Havana e que causou inveja nos veículos midiáticos ao redor do globo.
