Obras de arte do século 19 são levadas do castelo de Fontainebleau, na França

(Flickr - Creative Commons)
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Operação planejada – Cerca de quinze obras de arte do museu chinês criado pela imperatriz Eugênia, reunidas em 1863, foram roubadas no domingo (1) do castelo de Fontainebleau, a cerca de 60 quilômetros de Paris, de acordo com o Ministério francês da Cultura.

Os criminosos entraram no castelo por volta das 6 horas da manhã, de acordo com comunicado divulgado pelo Ministério. O roubo durou cerca de sete minutos e as obras, destacam o informe ministerial, estavam em um dos locais mais seguros do castelo, dotado de alarmes e câmeras de segurança.

Entre os objetos estão a coroa do rei de Siam, oferecida pelos embaixadores da capital a Napoleão durante uma visita oficial em 1861, uma mandala tibetana e uma escultura de porcelana do reinado de Qialong (1736-1795).

“Valor inestimável”

“São um choque e um trauma muito grandes”, disse o presidente do castelo de Fontainebleau, Jean-François Hebert. “Temos a sensação de que éramos pessoas muito determinadas, que sabiam exatamente o que queriam, e que atuaram de maneira muito profissional”, declarou, dizendo que as peças eram “únicas” e de “valor inestimável”.

Os objetos são “os mais belos do museu”, disse Herbert, indicando que os criminosos também levaram vasos e outras peças. “Eles foram escolhidos pela beleza e valor artístico, esperamos recuperá-los um dia”, declarou.

O último roubo registrado no castelo de Fontainebleau aconteceu em 1995. Na ocasião, quinze objetos foram levados do museu Napoleão e apenas nove foram recuperados até agora. (Com RFI)

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