Mergulhado em grave crise, bolivariano Maduro promete resposta à Espanha

nicolas_maduro_20Tocando tambor – Presidente da Venezuela, o incompetente Nicolás Maduro herdou de seu criador, o finado Hugo Chávez, o deboche comunista, que permite aos esquerdistas alguns minutos de fama sobre o palco da ideologia totalitarista, doente e bandoleira. Mesmo sabendo que seus dias estão contados como inquilino do Palácio de Miraflores, sede do Executivo venezuelano, Maduro continua em sua toada de desafiar governantes ao redor do planeta, assim como fazia o antecessor.

Na terça-feira (14), o Congresso espanhol ratificou resolução que pede ao governo a adoção de medidas necessárias, perante as autoridades venezuelanas e a comunidade internacional, para que dezenas de opositores do regime do presidente Nicolás Maduro possam ser libertados.

Irritado com a ação dos parlamentares da Espanha, o presidente venezuelano apoiou-se na sua conhecida truculência verbal e acionou o besteirol bolivariano. “Opinem sobre suas mães, mas não opinem sobre a Venezuela”, disse Maduro, em resposta aos deputados espanhóis que aprovaram a resolução.

O líder venezuelano, que acusa o presidente espanhol, Mariano Rajoy, de estar por trás de “todas as manobras” contra seu país, afirmou que Caracas irá tomar medidas contra a Espanha.

“Ordenei ao chanceler e ao Conselho de vice-presidentes do governo que analisem a agressão da qual estamos sendo vítimas por parte das elites corruptas e corrompidas da Espanha”, afirmou Maduro em seu programa de rádio e televisão, ressaltando que o país prepara “um conjunto de respostas’.

Deputados espanhóis pediram a Rajoy que tome “todas as iniciativas pertinentes’ para a liberação imediata do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, do líder oposicionista Leopoldo López e de manifestantes presos durante a onda de protestos contra o governo, que deixaram mais de 40 mortos no ano passado.

Assim como seu antecessor, Hugo Chávez, Maduro insiste que não há presos políticos no país, mas sim, “políticos presos”, apesar das constantes denúncias de organizações não governamentais e governos de outros países. É preciso explicar a esse aprendiz de tiranete que no caso da Venezuela, que vive à sombra do decadente socialismo do século 21, a ordem dos fatores não altera o produto. Ou seja, na ditadura venezuelana só há presos políticos, sendo que o político que há muito deveria estar deveria ser preso atende pelo nome de Nicolás Maduro. .

O secretário espanhol de Relações com as Cortes, José Luis Ayllón, considerou “fora de lugar” as críticas de Maduro. Ayllón também afirmou que a aprovação da resolução que permite ao governo atuar em defesa da libertação dos opositores é um exemplo da preocupação da Espanha com os cidadãos, tanto espanhóis como estrangeiros.

As relações entre a Venezuela e a Espanha azedaram de vez depois que o então rei Juan Carlos dedicou ao caudilho Chávez a reverberante fase “¿Por qué no te callas?”. Agora, Maduro quer vingar o seu padrinho político, que não ensinou ao sucessor a arte da patifaria política no universo do caudilhismo boquirroto.

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