Lava-Jato: Grupo Schahin, que teria ligações com Paulo Bernardo, pede recuperação judicial

gleisi_hoffmann_52Chumbo pesado – A Operação Lava-Jato fez mais uma “vítima”. Trata-se do Grupo Schahin, que protocolou pedido de recuperação judicial nesta sexta-feira (17). Trata-se da sexta companhia envolvida na Lava-Jato que recorre à Justiça para não ir à bancarrota. Já pleitearam a proteção judicial as empresas Inepar, Alumini, Jaraguá, Galvão Engenharia e OAS.

O Grupo Schahin teria ligações espciais (sic) com pelo menos um político do Paraná. Em 12 de abril do ano passado, o então deputado federal André Vargas, que à época teve escancarada sua ligação com o doleiro Alberto Youssef, fez acusações contra os petistas Gleisi Helena Hoffmann e Paulo Bernardo da Silva (então ministro das Comunicações) em entrevista à revista Veja:

“Vargas insinuou que [Paulo] Bernardo é beneficiário do propinoduto que opera na Petrobras. O ministro, segundo o deputado, seria o intermediário de contratos entre o grupo Schahin, recorrente em escândalos petistas, e a petroleira. Bernardo teria recebido uma corretagem por isso, recolhida e repassada pelo “Beto”. É assim, com intimidade de sócio e amigo, que Vargas trata o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal sob a acusação de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que teria chegado a 10 bilhões de reais. Parte desse valor, como se revelou nas últimas semanas, são as propinas de negociatas na Petrobras”.

O envolvimento de Paulo Bernardo com o Grupo Schahin – que é associado à empreiteira Andrade e Gutierrez, grande financiadora das campanhas de Gleisi Hoffmann – seria profundo, de acordo com as denúncias de André Vargas à revista:

“O ministro, segundo o deputado, seria o intermediário de contratos entre o grupo Schahin, recorrente em escândalos petistas, e a petroleira. Bernardo teria recebido uma corretagem por isso, recolhida e repassada pelo “Beto”. É assim, com intimidade de sócio e amigo, que Vargas trata o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal sob a acusação de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro que teria chegado a 10 bilhões de reais. Parte desse valor, como se revelou nas últimas semanas, são as propinas de negociatas na Petrobras.”

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