Líder oposicionista apresenta requerimentos para ouvir ministros de Dilma Rousseff

arthur_chioro_04Só ouvidos – Deputado federal pelo Democratas de Pernambuco e líder do partido na Câmara, Mendonça Filho (PE) apresentou, na terça-feira (12), dois requerimentos para ouvir esclarecimentos de ministros do governo petista de Dilma Vana Rousseff, que afunda cada vez mais na grave crise político-institucional que chacoalha o Palácio do Planalto. Uma convocação é destinada ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, que terá de prestar esclarecimentos sobre eventual omissão da pasta no combate à dengue, que chegou a preocupante número de infectados em todo o País.

O outro requerimento é endereçado ao ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, que deverá das explicações sobre os prejuízos no Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

No caso de Chioro, o líder democrata acredita que o ministério da Saúde foi omisso no combate à dengue e por isso o Brasil vive uma epidemia da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypit. “Neste ano, havia a previsão de investimento de R$ 13,7 milhões, mas apenas R$ 2,8 milhões foram empregados no combate à doença”, afirma. “Diante de gravidade da situação, quero ouvir o que o ministro pretende fazer para reverter esse quadro”, finaliza.

Além disso, Mendonça Filho quer que o ministro Carlos Gabas preste esclarecimentos sobre denúncias de perdas bilionárias na gestão do Postalis. O órgão que deveria fiscalizar os fundos de pensão de estatais é a Previc, vinculado ao ministério da Previdência. “Considerando o risco à solvência do fundo e, por consequência, à aposentadoria dos funcionários dos Correios, é fundamental que o ministro ofereça respostas”, avalia o deputado.

O aparelhamento das direções dos fundos de pensão não é novidade, assim como é sabido que a maioria dos indicados para os cargos lá chegam para fazer negócios muitas vezes escusos, não para defender os interesses dos que contribuem para uma aposentadoria complementar. Em qualquer país minimamente sério, os responsáveis pelo escândalo no Postalis já estariam presos.

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