Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 2015 e escancara a ascensão da crise econômica

crise_economica_12Ladeira abaixo – Pela quinta semana seguida, os economistas consultados pelo Banco Central elevaram a previsão para a inflação em 2015. De acordo com o Boletim Focus, os especialistas apostam que o mais temido fantasma da economia encerre o ano em 8,31%, contra 8,29% da previsão anterior. Para 2016, os analistas creem que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, alcançará o patamar de 5,5%, abaixo do teto (65) do programa de metas estabelecido pelo governo.

A previsão mais elevada da inflação deste ano é explicada principalmente pelos chamados “preços administrados”, como energia elétrica, combustíveis, água e transportes. Os economistas consultados semanalmente pelo BC apostam que em 2015 a alta dos “preços administrados” será 13,50%, contra 13,20% da previsão anterior.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), SOS analistas mantiveram a previsão da semana anterior, com retração da economia em 1,20%. Se confirmada a aposta do mercado, será o pior resultado do PIB dos últimos 25 anos. Em 1990, a economia brasileira registrou crescimento negativo de 4,35%.

No tocante à taxa básica de juro, a expectativa é que até o final do ano o BC aumente a Selic para 13,50%, contra os atuais 13,2%5. Em relação ao dólar, os especialistas preveem que a divisa norte-americana chegará em 31 de dezembro deste ano valendo R$ 3,30.

A conjunção dos índices e números acima mostra que os brasileiros terão dias difíceis pela frente, principalmente porque no momento em que a crise mostra as suas garras o governo petista de Dilma Vana Rousseff decide promover cortes no orçamento, ação que deve ultrapassar R$ 80 bilhões. Fora isso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer aumentar alguns impostos como forma de garantir a eficácia do ajuste fiscal.

Há anos, ainda no primeiro mandato de Dilma, o UCHO.INFO afirmou reiteradas vezes que a conta da economia nacional não fecharia em algum momento. Ao longo desse período, os palacianos ignoraram os nossos alertas, limitando-se a dizer que torcemos contra o Brasil. Sabem os leitores que o nosso compromisso primeiro e maior é com a verdade, por isso traduzimos de forma clara e óbvia a realidade da economia.

O mais bizarro nesse script malévolo é que Dilma Rousseff disparou mentiras acintosas acerca da economia durante a campanha eleitora de 2014, sem que até agora a maioria população tivesse esboçado algum tipo de reação por causa do estelionato eleitoral. Dilma herdou do antecessor uma herança mais que maldita, conseguindo a proeza de turbinar o caos.

Desfazer a lambança promovida pelo Partido dos Trabalhadores exigirá pelo menos cinquenta anos de esforço continuado por parte dos brasileiros de bem. Quando chegou ao poder central, em janeiro de 2003, Lula, o agora lobista de empreiteira, tentou transferir ao tucano Fernando Henrique Cardoso a responsabilidade pela tragédia que surgiu com o passar dos anos.

Mais de uma década depois, Lula e sua horda de aduladores assistem não apenas ao desmonte da economia, mas à derrocada de um partido que nos últimos tempos mostrou ao planeta sua inconteste vocação para o banditismo político. Enfim, como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

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