Alta do desemprego reforça a crise e confirma o estrago patrocinado pelo PT na economia nacional

desemprego_03Deu errado – Como afirmou o UCHO.INFO na edição de terça-feira, 2 de junho, enquanto a presidente Dilma Vana Rousseff pedala nas cercanias do Palácio da Alvorada o Brasil desce ladeira abaixo, à espera da solução milagrosa que a equipe econômica alega ter para reverter o quadro de crise.

No momento em que o governo, acionando o rolo compressor palaciano, comemora a aprovação das medidas provisórias do pacote de ajuste fiscal, que inclui mudança nas regras de acesso a benefícios trabalhistas – seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte – o desemprego no País subiu para 8% no trimestre encerrado em abril, acima do verificado no mesmo período de 2014 (7,1%).

No trimestre encerrado em janeiro último, o desemprego alcançou a marca de 6,8%. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (3), são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os números ficaram aquém da expectativa dos especialistas do mercado financeiro, que apostavam em taxa de desemprego acima de 8%. A explicação para alta do contingente de desempregados se explica pelo fato de que mais pessoas estão procurando uma vaga de trabalho, decisão tomada na esteira da queda na renda do trabalhador, o que se dá por causa da má remuneração e a alta da inflação.

A pesquisa considera apenas as pessoas que estão sem emprego e em busca de nova oportunidade, mas descarta os que não procuram uma vaga de trabalho, mesmo estando desempregado. Sem contar a seara dos “nem, nem” – nem estudam, nem trabalham. Incluídos esses setores, a pesquisa sobre desemprego apontaria taxa muito mais alta do que a divulgada pelo IBGE.

Mão de obra ociosa

O universo de desempregados no Brasil é de 8,029 milhões de pessoas, número 14% superior ao verificado em igual período de 2014. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, a alta foi de 18,7%.

Por outro lado, o número de empregados alcançou 92,1 milhões, contingente 0,7% maior que o de fevereiro, março, abril de 2014, mas 0,6% menor do que o de três meses encerrados em janeiro de 2015.

Nesse cenário não são considerados os cidadãos que vivem na informalidade, assim como os beneficiados pelos programas sociais do governo, como o Bolsa Família, por exemplo, que preferem permanecer na ociosidade remunerada.

Radiografia do caos

A curva ascendente do desemprego mostra a extensão do estrago provocado pela política econômica adotada pelo então ministro Guido Mantega (Fazenda) durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que na campanha eleitoral de 2014 “vendeu” o Brasil como se fosse o País de Alice, aquele das fabulosas maravilhas.

Como os efeitos do pacote fiscal ainda na centrífuga palaciana, o desemprego deve crescer nos próximos meses, pois a tendência é de agravamento da crise econômica até o final de 2016.

Quando este site afirmava que a conta da economia brasileira, sob a batuta de Dilma e Mantega, não fecharia em determinado momento, os inquilinos do Palácio do Palácio do Planalto nos acusavam de torcer contra o Brasil, de sermos entusiastas da tese chicaneira do “quanto pior, melhor”.

Perceber o estrago promovido por Dilma Rousseff e seus sequazes na economia nacional não exigiu qualquer dose extra de raciocínio, bastando para tanto apenas pensamento lógico e concatenado com a realidade, dura, é bom destacar.

O enigma que emoldura esse cenário de crise é saber para quem Dilma irá creditar a herança maldita, termo inaugurado pelo alarife Lula, em 2003, para culpar FHC pelos desacertos dos, à época, vindouros governos petistas. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”. E PT saudações!

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