Na “travessia” anunciada pela desconexa Dilma Rousseff, vendas no varejo têm pior julho desde 2000

consumo_24Descendo a ladeira – Corrupto, incompetente e embusteiro, o governo petista de Dilma Rousseff não para de colecionar notícias trágicas na economia, que balança cada vez mais à sombra de uma crise sem precedentes. Agarrada ao poder e temendo ser despejada do palácio do Planalto, Dilma Rousseff aderiu à ideia de aumento de impostos com parte do pacote de maldades lançado para conter o avanço do caos econômico.

Enquanto o governo não abre mão da ideia de avançar sobre o bolso do cidadão, o que se dará também e principalmente com a recriação da CPMF, a economia registra seguidos momentos de agrura. Nesta quarta-feira (16), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou os dados de pesquisas que apontam para encolhimento das vendas no comércio varejista em julho, na comparação com o mês anterior. Trata-se da sexta queda seguida e a mais intensa desde 2000, quando estreou a série histórica Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Na comparação com julho de 2014, desconsiderando o ajuste sazonal, as vendas do varejo registraram queda de 3,5% em julho deste ano, recuo mais intenso para o mês desde 2003 (-4,4%). Até julho, na somatória do ano, as vendas do varejo acumulam queda de 2,4%, além de e recuo de 1,0% nos últimos doze meses.

No momento em que a crise exige a adoção de medidas que revigorem a economia, o governo teima em aumentar impostos e recriar a CPMF, binômio que fará com que o cenário de caos fique ainda mais macabro. Enquanto o acirramento da crise pode ser conferido dia após dia, o Palácio do Planalto anuncia corte adicional de despesas na ordem de R$ 26 bilhões, mas não se pode desconsiderar que o governo está assumindo o compromisso de não gastar, não de cortar gastos. Ou seja, Dilma anunciou corte de despesas que deveriam acontecer nos próximos meses. Isso significa que o governo do PT quer vender vento em meio ao furacão.

Para piorar o que já era ruim, o Congresso Nacional aprovou Medida Provisória que eleva, de 15% para 20%, o imposto sobre lucro dos bancos. Considerando que banqueiro não madruga com o intuito de fazer benemerência, esse aumento acabará no colo daqueles que recorrem às instituições financeiras para enfrentar a carestia do cotidiano. O crédito já está em patamares proibitivos, mas deve ficar ainda mais difícil e restrito, o que significa penalizar a produção e inviabilizar o consumo.

Ajudando nessa receita indigesta, dois ingredientes não podem ser esquecidos: a resistência da inflação oficial, que está a um passo dos dois dígitos, e o aumento do desemprego em todas as regiões brasileiras. Esse último quesito explica a queda de 24,52% na arrecadação líquida do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Enfim, Dilma Rousseff, que não se contenta em ser uma presidente com os dias contados, insiste em interferir de forma luciferiana na vida do cidadão, que não mais suporta os macabros efeitos colaterais de uma crise econômica sem fim.

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