PSDB precisa recobrar a coerência e condenar as pedaladas de Beto Richa, assim como faz com Dilma

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Pedaladas fiscais foram cometidas não apenas pela presidente Dilma Rousseff, mas também por governadores e prefeitos em todo o Brasil. Nos últimos anos, a política econômica nacional foi gerida pelo PT de forma irresponsável e ufanista, como se o País suportasse a fanfarrice de um governo marcado pela corrupção e incompetência. Nesse período de devaneio administrativo, o UCHO.INFO alertou inúmeras vezes para o fato de que em algum momento as contas do governo não fechariam, como acabou acontecendo.

De igual modo, este site chamou a atenção dos brasileiros para a questão da redução do IPI em diversos segmentos da economia, medida anunciada por Lula com a pompa bandoleira que reina no Palácio do Planalto. Nesse período, insistimos em afirmar que a isenção tributária não passa de cortesia com o chapéu alheio, pois o governo federal ignorou a participação de estados e municípios na arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Muitos estados passaram a enfrentar problemas financeiros por conta da fanfarrice de Lula, que decidiu enfrentar de forma irresponsável os reflexos da crise internacional (2008-2009), enquanto milhares de municípios chegaram a um passo da bancarrota. Isso porque o PT decidiu que um país desenvolvido é aquele em que o pobre tem um carro novo na garagem, quando na verdade é aquele em que o rico usa transporte público.

Independentemente do que tenha ocorrido nos cofres estaduais e municipais, os governantes deveriam ter respeitado a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao mesmo tempo em que era necessário denunciar a manobra espúria do Palácio do Planalto. Assim não fizeram, pois preferiram adotar as “pedaladas fiscais”.

É importante salientar que “pedalada fiscal” é considerada crime não apenas quando cometida pela presidente da República, no caso Dilma Rousseff, mas também quando passa a integrar o modus operandi de qualquer governante.

Governador do Paraná, o tucano Carlos Alberto Richa adotou o procedimento ilegal, mas seus asseclas preferem chamar a transgressão de ajuste de contas. É importante que o PSDB agarre-se à coerência e critique Beto Richa com a mesma contundência que faz em relação a Dilma, pois destaca a Constituição Federal que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Ou será que só os petistas sabem pedalar?

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