Gleisi delira e diz que crise sairá do entorno de Dilma e do PT e explodirá nas costas de Cunha

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O PT vive uma crise terminal e busca soluções delirantes para problemas que não param de cresce. Um exemplo desse calvário vermelho é o caso da senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), denunciada pelos principais delatores do Petrolão e investigada, juntamente com o marido (o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva), em duas operações da Polícia Federal.

Com a presidente da República, Dilma Vana Rousseff, à beira de um processo de impeachment, Gleisi disse, em Foz do Iguaçu, acreditr que a crise política perderá forças. “A fragilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deve reduzir a pressão política sobre o Planalto”, afirmou Gleisi.

O “raciocínio” supõe que os bilhões de roubalheira do PT e o fato de o partido ter arruinado a economia do País, corrompido as instituições, destruído a Petrobras e produzido desemprego que já é medido na casa dos milhões, será esquecido pela população, que a partir de agora concentrará sua indignação nas contas suíças do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Somente um devaneio extremo, movido pelo desespero ou pela mais lenhosa face, permite que alguém faça declarações estapafúrdias sem ao menos corar.

As teses de Gleisi a respeito da crise foram reveladas durante visita ao jornal “Gazeta do Iguaçu”, na última sexta-feira (13). A senadora afirmou que a “tendência é a crise política perder força e a economia do Brasil começar a se recuperar aos poucos a partir de 2016”. Ela refugou a possibilidade de avanço de um processo de impeachment contra a Presidente Dilma e disse acreditar que “o momento de fragilidade do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deve reduzir a pressão política sobre o Planalto”.

A senadora, ex-ministra chefe da Casa Civil da Presidência da República, esteve em Foz do Iguaçu para uma série de reuniões com setores econômicos, entidades e lideranças religiosas da colônia árabe.

“Há uma crise política sim, isso é fato e muito maior que a crise econômica. Até pouco tempo eu dizia que não via crise econômica, mas uma dificuldade econômica e que tínhamos condições de superar. Atualmente isso se agravou por conta da crise política”, avaliou.

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