Previsões econômicas pioram e dólar fecha em alta após corte de R$ 10,7 bi no Orçamento deste ano

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Enquanto Dilma Rousseff e os palacianos tentam minimizar a barafunda em que se transformou a economia nacional, a crise dá sinais de piora. Como acontece semanalmente, o Banco Central divulgou nesta segunda-feira (30) mais um Boletim Focus, que a exemplo das edições anteriores não trouxe bons indicadores econômicos, para o desespero dos brasileiros.

De acordo com os economistas consultados pelo BC, a projeção para a inflação de 2015 subiu pela décima primeira semana consecutiva. Segundo os especialistas, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, passou de 10,33% para 10,38%. Para 2016, a projeção para o IPCA permaneceu em 6,64%, o que confirma que a inflação não alcançará no próximo ano o centro da meta, o que deve acontecer somente em 2017, se tudo der certo até lá. Contudo, o cenário político-econômico atual sinaliza para uma piora da situação nos próximos anos.

Esse cenário de piora da economia ficou evidente na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando dois conselheiros votaram pela elevação da taxa básica de juro, a Selic. Isso mostra que a inflação está muito mais resistente do que anunciam os palacianos. De igual modo, um dos indicativos do agravamento da crise está na projeção de alta dos preços administrados, que para este ano passou de 17,43% para 17,50%, enquanto que para 2016 passou de 7% para 7,08%.

Como se fosse pouco, mais um dado desanimador reflete a incompetência do governo de Dilma Rousseff na condução da política econômica. A projeção para a queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 passou de 3,15% para 3,19%, no segundo ajuste consecutivo. Para 2016, a projeção de retração passou de 2,01% para 2,04%, no oitavo ajuste seguido. É importante lembrar que faltam treze meses para o fim do próximo ano, período em que essas previsões podem piorar ainda mais.

No tocante ao mercado de câmbio, os economistas preveem o dólar cotado a R$ 3,95 ao final deste ano, e em R$ 4,20, no fim de 2016. Nesta segunda-feira, a divisa norte-americana encerrou os negócios com alta de 1,65%, valendo R$ 3,8865, depois de bater na casa de R$ 3,92. Essa elevação do dólar foi reflexo da decisão do governo de corta às pressas R$ 10,7 bilhões do orçamento atual, prejudicando o setor de infraestrutura e impactando nas pastas das Cidades, dos Transportes e da Integração Nacional.

Resumindo, o Brasil continuará descendo a ladeira, apesar de um dia a petista Dilma Rousseff ter sido apresentada ao eleitorado nacional como a “mãe do PAC”, a “gerentona”, a garantia de continuidade. Enfim…

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