Abertura do processo impeachment sinaliza volta da segurança jurídica no País, afirma Caiado

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) comentou a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, anunciada nesta quarta-feira (2), de abrir processo de impeachment contra a petista Dilma Vana Rousseff.

Na opinião do senador, o processo reforça o papel institucional do Congresso e, em especial, da Câmara dos Deputados na investigação dos crimes cometidos pela presidente no exercício de seu mandato. Caiado acredita que a instalação deve trazer – passado um primeiro momento – um cenário alentador para a economia e para a opinião pública pela certeza de que as instituições da democracia brasileira estão em pleno funcionamento.

“Uma vez autorizado a comissão e o encaminhamento da votação ao plenário da Câmara teremos um momento extremamente alentador. Estamos devolvendo à Câmara a prerrogativa de investigar a presidente. As pessoas vão acreditar na segurança jurídica, na perspectiva de um plano de governo, na escolha de ministros capacitados e em uma unidade política capaz de reerguer país dessa crise”, afirmou.

O senador goiano reafirma que, diante do prognóstico de crise estendida para os anos seguintes, o quadro de falta de credibilidade pelas mentiras de campanha e pelas pedaladas fiscais tornou o clima no governo federal insustentável.

“É uma questão de equilíbrio. Quem é que quer ver o Brasil com esse prognóstico que está aí? Um processo em que o país caminha para o abismo, sem projeto de governo, sem presidente com credibilidade e sem base no Congresso Nacional. Perdemos o ano de 2015, vamos perder o ano de 2016, 2017?”, questionou.

Diferentemente do que espera o senador democrata, o efeito do processo de impeachment na economia será devastador, mas o pedido de impedimento da presidente da República era inevitável. O impacto se dará no rastro do empenho do governo do PT em provar que Dilma não cometeu crime de responsabilidade ao adotar as chamadas “pedaladas fiscais”, já condenadas pelo Tribunal de Contas da União.

No momento em que o governo centra esforços para provar a inocência da petista, deixa de lado as questões econômicas, que demandam atenção quase que ininterrupta, caso o desejo dos palacianos seja o fim da crise, que não deve acabar tão cedo.

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