Dados da NASA revelam o que seria a “megaestrutura alienígena”

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A suposta megaestrutura alienígena, que foi vista por cientistas em outubro deste ano, agora pode se tratar somente de uma série de cometas viajando em uma órbita excêntrica ao redor da estrela identificada como KIC 8462852 (ou Estrela de Tabby).

Essas são as informações de novo estudo publicado no Astrophysical Journal Letters, que é um espaço online em que o Astrophysical Journal divulga avisos breves. Esta nova pesquisa é baseada em dados do telescópio espacial Spitzer, que é da NASA, e reforça a principal teoria sobre o fenômeno ao redor da estrela que está a 1.480 anos-luz.

Os pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, usaram o Spitzer para estudar a Estrela de Tabby com infravermelho e descobrir se haviam corpos quentes ao redor do corpo celeste. Asteroides atingindo um planeta poderiam gerar comprimentos de ondas infravermelho diferentes, por conta dos detritos lançados no espaço.

Um excesso de comprimentos de onda infravermelhas poderia indicar que corpos quentes estão presentes em torno da estrela. Por exemplo, se em colisão de asteroides ou impactando planetas estavam por trás do escurecimento, eles criam um monte de poeira quente e detritos que brilham em comprimentos de ondas infravermelhas.

O objetivo era analisar se eles apareciam ao longo dos anos, já que a Estrela de Tabby foi observada em 2011 e em 2013 através do telescópio Kepler.

O resultado foi o mesmo dos últimos anos: não houve sinal de excesso de luz infravermelho, o que indica que uma família de cometas frios está perto da Estrela de Tabby. Ainda são necessários mais estudos científicos para comprovar, por fim, a teoria dos cometas.

Em novembro, o astrofísico Neil de Grasse Tyson afirmou que não acreditava que o fenômeno se tratasse de uma megaestrutura alienígena.

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