Rossetto ignora a crise econômica, surta e diz que novo mínimo injetará R$ 51 bi na economia

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Homem de confiança de Dilma Rousseff e ministro do Trabalho e Previdência Social, o petista Miguel Rossetto é mais um integrante do governo acometido pela esquizofrenia administrativa que escorre pela rampa do Palácio do Planalto. Na terça-feira (29), ao anunciar o novo valor do salário mínimo, fixado em míseros R$ 880, Rossetto disse que o aumento do piso salarial injetará na economia R$ 51 bilhões. Ato contínuo, o novo mínimo pressionará ainda mais o caixa do governo, que já opera de forma deficitária, situação que explica as repetidas pedaladas fiscais. Isso porque será preciso mais dinheiro para o pagamento das pensões e aposentadorias, que por lei não podem ser menores do que o valor do salário mínimo.

Assim como a presidente Dilma Rousseff, que dá a palavra final sobre a economia nacional, Rossetto pode dizer o que bem quiser, até porque o Brasil ainda é uma democracia, que como tal abriga de forma clara e inconteste o direito à livre manifestação do pensamento. Só mesmo um político autista consegue acreditar que um aumento real de R$ 7,53 no salário mínimo, descontada a inflação medida pelo IPCA, promoverá injeção de R$ 51 bilhões na economia.

Endividado, temendo o avanço do desemprego, assustado com a alta da inflação e consumindo cada vez menos, o brasileiro poupará os poucos tostões para amenizar o calvário que pode surgir em cena a qualquer momento. Ou seja, a profecia de Rossetto na esfera do novo salário mínimo é mais um pesadelo de uma noite de verão.

O Brasil vive uma de suas mais graves crises econômicas, sem que haja no horizonte qualquer perspectiva de melhor no curto prazo. Por outro lado, a cúpula do PT, que tem forte influencia sobre o governo da incompetente Dilma Rousseff, quer que a equipe econômica adote o modelo que levou o País à débâcle. A fórmula mortal era composta por crédito fácil e consumo elevado, algo que nem mesmo o mais ignaro economista do planeta teria coragem de defender como solução para uma economia em frangalhos.


No momento em que o País, embalado pela desesperança e pela desconfiança em relação ao futuro, precisa de autoridades que adotem medidas austeras e responsáveis, os petistas “cinco estrelas” insistem na frouxidão da política econômica como forma de salvar um partido político que vem sendo corroído por um coquetel macabro que mescla incompetência, corrupção e compadrio.

A insistência do PT em relação a essa política econômica suicida encontra explicação na necessidade de a legenda induzir a erro mais uma vez a parcela desavisada da população, que embalada pela falsa sensação de melhoria de vida será capaz de despejar votos no partido que acertadamente já foi comparado a uma organização criminosa.

Em qualquer país minimamente sério e com autoridades responsáveis, a população já teria reagido a essas declarações estapafúrdias e Miguel Rossetto seria mandado de volta para casa, pois é inadmissível que um “conto da carochinha” ganhe contornos de verdade máxima e inquestionável.

Para piorar o que já sabidamente ruim, a grande imprensa se cala diante de discursos irresponsáveis que induzem o brasileiro a erro. Esse misto de preguiça laboral e dependência do governo faz com que o noticiário verde-louro mereça cada vez mais a desconfiança da massa pensante nacional, que precisa reagir à altura, antes que o Brasil seja transformado na versão agigantada da combalida e vizinha Venezuela, que afunda na crise econômica e padece da ausência de democracia. Ainda dá tempo de arregaçar as mangas e ir à luta!

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