Jihadista do Estado Islâmico mata a própria mãe, em público, após ela pedir que abandonasse o grupo

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O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou nesta sexta-feira (8) que um jihadista sírio de 20 anos matou em público a própria mãe após ela tentar convencê-lo a abandonar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

Leena Al-Qasem, de 40 anos, viajou os 50 quilômetros entre Tabaqa, onde residia, e Raqqa, reduto do EI na Síria, para pedir que Ali Saqr retornasse para casa. A mãe temia pela morte do jovem em um dos bombardeios à cidade realizados pela coalização internacional liderada pelos Estados Unidos.

O terrorista lutou ao lado do Exército Sírio Livre e também da Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, antes de unir-se ao EI. De acordo com o OSDH, ele relatou o pedido da mãe aos superiores, que determinaram a detenção da mulher por abandono da fé.


Após a prisão, o jovem foi incumbido de matar Lina com um tiro na cabeça em uma praça, diante de quase 100 pessoas, dando mais uma prova das crueldades que o grupo, que se diz religioso, é capaz de fazer.

O Observatório contabilizou cerca de 50 “crimes” que a monstruosa doutrina do Estado Islâmico pune com a morte, entre eles adultério, homossexualidade, zoofilia e “exposição dos órgãos genitais”.

O EI comete com frequência todo tipo de atrocidades, que vão da destruição de monumentos considerados patrimônio mundial da humanidade até as execuções por decapitação ou a escravidão e agressões sexuais.

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