The Economist destaca que o Brasil festejará o carnaval no precipício

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A revista britânica “The Economist” publica reportagem na edição desta semana para atualizar o difícil cenário político e econômico do Brasil. O título da reportagem é “Festejando no precipício”.

A publicação afirma que o feriado de carnaval não vai proporcionar nenhuma pausa na crise do país, que sofre com o aprofundamento da situação política e econômica e ainda tem de lidar com o surto do Zika vírus.

A revista ainda critica a estratégia de comunicação do Banco Central, que sinalizou manutenção dos juros a poucas horas da reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom). “Ao invés de apoiar a credibilidade financeira do Brasil, o BC conseguiu prejudicar ainda mais.”

A reportagem aponta que outros problemas econômicos continuam crescendo no país e apenas no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas. A revista destaca que outro 1 milhão de empregados podem perder o trabalho em 2016.


Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tentam avançar com as reformas.

A “The Economist” finaliza afirmando que alas do PT já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria.

Muito além da matéria jornalística que enfoca o cenário caótico em que se dará a folia momesca tupiniquim é preciso recordar o carnaval de promessas mentirosas de Dilma Rousseff durante a corrida presidencial de 2014.

Na ocasião, a presidente-candidata, que conquistou nas urnas um novo mandato, afirmou que o Brasil estava em momento excepcional, vendendo aos cidadãos incautos a falsa ideia do “País de Alice”, aquele das maravilhas.

Como disse certa feita um conhecido e sempre ébrio comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.

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