Troca de ministro de Justiça não conterá as ameaças de Lula, pois a Lava-Jato seguirá seu caminho

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Não é novidade que Dilma Vana Rousseff estava descontente com o fato de José Eduardo Martins Cardozo, que deixou o Ministério da Justiça, ser sempre o último a saber dos desdobramentos da Operação Lava-Jato, mas a demissão do auxiliar pode não resolver a crise com o PT, assim como dificilmente cessará as ameaças feitas pelo partido à chefe do Executivo federal.

No momento em que a força-tarefa da Lava-Jato aproximou-se de Lula, confirmando muitas notícias do UCHO.INFO, a reação do lobista-palestrante foi de disparar nos bastidores ameaças que, se concretizadas, colocariam em risco a continuidade de Dilma como presidente da República. Sem querer pagar para ver, a petista preferiu ceder à pressão, mas não significa que a Lava-Jato mudará de rumos.

Se nada mais for feito e apurado pela operação, o material recolhido é suficiente para colocar na cadeia Lula e mais da metade do seu bando, o que pode deflagrar nos subterrâneos do poder uma briga muito maior do que a já existente.

Diferentemente do que pensa a maioria dos cidadãos, o Brasil vive uma crise institucional grave e perigosa, que coloca em risco a estabilidade da democracia. A partir de agora, Dilma terá de mostrar a que veio – se é que tem competência para tal –, sob pena de ser varrida do poder no rastro de um movimento que ainda não ganhou força nas ruas e avenidas do País.

Enquanto nada acontece, Lula tenta emplacar um golpe branco, a partir do desafia das instituições constituídas. No momento em que se negou a prestar depoimento ao Ministério Público paulista, exigiu a saída do ministro da Justiça e tenta melar as investigações da Lava-Jato, como forma de escapar das garras da lei, Lula deixa claro que está disposto a levar a discussão para as ruas, contando, para tanto, com o seu exército de insanos que, às custas de dinheiro público desviado, são capazes de bizarrices, como aconteceu na Câmara dos Deputados, em junho de 2006, no vácuo da depredação promovida pelos criminosos do MLST.


A situação tende a piorar nos próximos dias, pois o novo ministro da Justiça, mesmo que queira, não conseguirá interromper a Lava-Jato, que seguirá seu caminho normal, como garantem policiais federais e procuradores da República que participam da elucidação do maior escândalo de corrupção da História.

O Brasil é uma nação historicamente pacífica, pelo menos nos tempos modernos, mas tudo é possível quando a democracia corre riscos. Lula sabe que não tem como se defender das graves acusações que lhe faz a Justiça, por isso tenta desestabilizar o País com ameaças subterrâneas que propositadamente chegam à opinião pública, em movimento de clara intimidação.

Ameaças já começaram a surgir na rede mundial de computadores, prometendo revide se algo acontecer com o bandoleiro-mor, o doutor honoris causa Lula. É o caso do esquerdista Emir Sader, que chamou Sérgio Moro de “juiz facistóide”, como se cumprir o que está na legislação configurasse crime ou, então, como se Lula estivesse acima da lei e blindado pela impunidade. Sader chegou a escrever em sua conta no Twitter que Sérgio Moro pagará caro se o chefe da quadrilha for alcançado pela Justiça.

O Brasil não pode ser intimidar diante de ameaças desse naipe, devendo reagir à altura, sem que seus cidadãos de bem temam qualquer tipo de represália por parte desses detratores da democracia, que insistem em um projeto criminoso e longevo de poder para manter em marcha a roubalheira bilionária que aí está.

Ou os brasileiros reagem desde já, paralisando o País várias vezes em curto espaço de tempo, mesmo que isso represente a piora da crise grave econômica, ou é melhor aceitar antecipadamente a derrota para um bando de delinquentes que se escondem debaixo de uma ideologia obtusa e bandoleira.

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