Dilma convoca jornalistas para dizer que não renunciará ao cargo e que resignação não lhe cabe

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Ao afirmar que o pedido de prisão preventiva de Lula acabou dando autoridade e moral a quem jamais teve, o UCHO.INFO não o faz como defesa do petista, mas, sim, para cobrar responsabilidade das autoridades envolvidas na investigação de casos de corrupção.

A decisão estabanada dos promotores paulistas deu novo fôlego à presidente Dilma Rousseff, que na noite de quinta-feira (10) não escondia o seu profundo abatimento por causa da grave crise que pode ceifar o seu mandato.

Nesta sexta-feira (10), em entrevista coletiva convocada pela assessoria presidencial, Dilma garantiu que não renunciará ao mandato. A declaração foi uma resposta ao senador mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, que na quarta-feira sugeriu a renúncia da petista como solução para a crise político-econômica que devasta o País.

“Eu acredito que não é absolutamente correto por parte de nenhum líder da oposição pedir a renúncia de um cargo de presidente legitimamente eleito pelo povo, sem dar elementos comprovatórios de que eu tenha, de alguma forma, ferido qualquer inciso da Constituição ou qualquer previsão que haja na Constituição para meu impeachment”, declarou.

Sabem os leitores que Dilma sofre de autismo político e esquizofrenia administrativa, por isso a negação diante das muitas irregularidades cometidas. Apenas as pedaladas fiscais seriam suficientes para embasar a decisão de renunciar.


Na entrevista, que pode ser considerada como antessala do fim, Dilma abusou de sua essência filosófica (sic) e disse que “a renúncia é um ato voluntário”.

“Aqueles que querem a renúncia estão reconhecendo que não há uma base real para pedir a minha saída desse cargo. Portanto, por interesses políticos de quem quer que seja, por definições de quem quer que seja, eu não sairei desse cargo sem que haja motivo para tal”, afirmou a presidente.

Questionada pelos repórteres se estaria “resignada” diante de eventual (e muito provável e viável) afastamento da Presidência da República, Dilma afirmou que resignação diante de dificuldades não combina com sua personalidade.

“Eu não estou resignada diante de nada. Não tenho esta postura diante da vida”, disse a petista. “Tem dó, esta história de resignação não é comigo, não”, emendou uma irritada Dilma.

O suicídio, assim como a renúncia, também é um ato voluntário, mas sinônimo de covardia e fraqueza. Já a renúncia é prova de coragem e grandeza. E Dilma é uma covarde conhecida que sofre de pequenez. O UCHO.INFO não está sugerindo que a presidente deve cometer o suicídio, mas torcendo para que renuncie o quanto antes.

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