Ícone do “Carrossel Holandês”, Johan Cruyff é derrotado pelo câncer aos 68 anos

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Nesta quinta-feira (24), o holandês Hendrik Johannes Cruyff, conhecido no mágico mundo da bola como Johan Cruyff, um dos maiores ídolos da história do FC Barcelona, do Ajax e da seleção da Holanda, morreu na Espanha, aos 68 anos, depois de travar difícil luta contra um câncer no pulmão.

A informação do falecimento foi anunciada pelo site oficial de Cruyff: “Em 24 de março, Johan Cruyff morreu pacificamente em Barcelona, rodeado por sua família, após uma dura batalha contra o câncer. É com grande tristeza que pedimos respeito à privacidade da família durante seu período de luto”.

A batalha do ex-jogador contra o câncer foi rápida e a doença o atingiu de forma fulminante. O holandês revelou estar doente em outubro do ano passado. Não suportou seis meses. O câncer de Cruyff pode ter sido causado pelo tabagismo, já que ele era fumante até precisar passar por uma cirurgia de ponte de safena emergencial em 1991, quando era técnico do Barcelona. De lá para cá, inclusive chegou a participar de campanhas contra o tabagismo.


Cruyff foi revelado nas divisões de base do Ajax na década de 60 e se sagrou tricampeão da Liga dos Campeões com o clube, além de ter conquistado oito vezes o Campeonato Holandês. Negociado com o Barcelona em 1973, faturou o Espanhol de 1973/1974 e a Copa do Rei de 1977/1978. Atuou ainda no futebol dos Estados Unidos, no Levante, da Espanha, e voltou à Holanda para uma nova passagem pelo Ajax e encerrar a carreira no Feyenoord.

Contudo, o ex-atleta ficou marcado mesmo por ser o principal nome da seleção holandesa que trouxe para o futebol a “Laranja Mecânica” e se sagrou vice-campeã da Copa do Mundo de 1974, que ficou com a Alemanha. Ele se aposentou da seleção em 1977, um ano antes de o país ser novamente o segundo colocado de uma Copa, desta vez vencida pela anfitriã Argentina.

Cruyff ainda fez carreira como técnico. Comandou o Ajax, o Barcelona e a seleção da Catalunha, tendo levado o time espanhol ao seu primeiro título da Liga dos Campeões, em 1991/1992. Ele estava afastado de qualquer função no futebol desde que deixou o cargo de consultor do Chivas Guadalajara em 2012.

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