Picciani mostra-se obediente, discursa contra o impeachment e diz que História julgará decisão

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Chega a ser nauseante a defesa que o deputado federal Leonardo Picciani (RJ), líder do PMDB na Câmara, faz da presidente Dilma Rousseff na Comissão Especial do Impeachment. Fazendo uso dos três minutos a que tem direito para manifestar seu posicionamento em relação ao processo de impedimento da presidente da República, Picciani disse que é preciso cautela ao se abreviar um mandato conquistado legitimamente nas urnas.

Entre o que Leonardo Picciani, sempre genuflexo diante do governo, pensa e a realidade dos fatos há uma enorme diferença. O fato de a eleição presidencial de 2014 ter sido legítima não significa que a vitória de Dilma foi coberta pelo manto da legitimidade.

A petista mentiu de forma acintosa durante a campanha presidencial, tendo utilizado as “pedaladas fiscais” para camuflar um cenário pífio da economia nacional, vendendo aos cidadãos incautos a ideia de que o Brasil é uma versão moderna e tropicalizada do País de Alice, aquele das maravilhas. A prática criminosa continuou sendo adotada no novo mandato, pois era preciso esconder a trapaça palaciana. Por conta disso o mandato de Dilma não pode ser considerado legítimo.


Picciani, que tem interesses no desgoverno petista, afirmou que a decisão que será tomada no Congresso Nacional no âmbito do impeachment terá reflexos não apenas no presente, mas principalmente no futuro. Disse o parlamentar fluminense que a História há de julgar a decisão que será tomada ao final desta semana, destacando a atuação de cada deputado.

Esse discurso visguento e pouco convincente de Picciani é típico de quem não pode se indispor com o eleitorado, ao mesmo tempo em que não quer perder a “boca rica” que conquistou no governo mais corrupto de todos os tempos.

Se de fato a História avaliará de fato um eventual impedimento de Dilma, como prega o líder peemedebista, as próximas gerações de brasileiros por certo concluirão que o impeachment foi a solução mais acertada para livrar o País de um partido político que age como facção criminosa.

Quando um parlamentar atropela a lógica apenas porque precisa manter sua relação espúria com o governo central, a população tem o dever de cobrar explicações, pois um mandato eletivo não é senha para o desvario e muito menos para endossar um governo criminoso, corrupto, incompetente e paralisado.

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