Caiado repudia Dilma por uso da tribuna da ONU para difamar o País com discurso de golpe

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) criticou a intenção da presidente Dilma Rousseff de usar a tribuna da Organização das Nações Unidas (ONU) para difamar a imagem do Brasil e o processo de impeachment que tramita de forma legítima no Congresso Nacional.

Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (20), o democrata repudiou o fato de a ainda presidente da República estar fazendo uso político do evento que celebra a Assinatura do Acordo de Paris sobre a Mudança do Clima, na próxima sexta-feira (22).

“É relevante uma chefe de Estado utilizar uma viagem oficial para difamar a imagem do Brasil no exterior? Assinar um acordo internacional de meio ambiente é uma coisa, agora utilizar essa desculpa e ocupar a tribuna da ONU para falar mal do país? Que tipo de reação ela busca encontrar?”, questionou Caiado.

Para o senador goiano, Dilma ignora que seu discurso será proferido para uma plateia de políticos, diplomatas e especialistas que conhecem o atual estágio de colapso econômico, político e moral que marcou sua gestão e como as “pedaladas fiscais” atestam a fraude fiscal de seu governo.


“Como é característica do PT, Dilma pensa apenas em seu projeto de poder, deixando de reconhecer que todas as etapas estão sendo convalidadas pelo Supremo. Ela está desvirtuando em 100% o objetivo da viagem, que é algo relevante e importante para o país, trazendo uma discussão que é de ordem pessoal dela”, criticou.

Senado em dívida

Ronaldo Caiado também tratou do andamento do processo de impeachment no Senado Federal, onde o presidente Renan Calheiros determinou a instalação da comissão especial somente na próxima segunda-feira (25).

“Estamos em um cenário em que não há espaço, nem para feriado, nem para fim de semana. Como explicar para a população que o país se encontra com nove ministérios sem ministros, sem presidente da República, com 10 milhões de desempregados e nós senadores de braços cruzados? Estamos em dívida com a sociedade brasileira”, determinou.

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