Impeachment: Nobel da Paz viola a soberania brasileira e usa o Senado para falar em golpe

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O desespero petista diante do inevitável afastamento de Dilma Rousseff chegou a tal ponto, que até mesmo autoridades internacionais estão sendo chamadas ao Brasil para prestar apoio à ainda presidente da República e fazer declarações que afrontam a realidade e a democracia brasileira.

Nesta quinta-feira (28), o plenário do Senado Federal, a exemplo do que vem acontecendo nas últimas semanas, foi mais uma vez palco de discursos insanos em defesa de Dilma e contra o processo de impedimento, que petistas e aliados preferem, teimosamente, chamar de “golpe parlamentar”.

Violando o Regimento Interno do Senado e interferindo em questões internas do País, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, usou o microfone da tribuna para criticar o processo de impeachment de Dilma e afirmar que trata-se de um golpe.

Esquivel deveria ater-se às questões do seu país, que está mergulhado em grave crise financeira por conta das bizarrices esquerdistas da utópica Cristina de Kirchner, deixando às instituições brasileiras a responsabilidade pela condução do referido processo, se na opinião do Nobel da Paz o cumprimento da lei, sem qualquer privilégio, é golpe, então dois terços da população nacional é formada por golpistas. Esse enorme contingente de cidadãos exige o fim imediato do governo mais corrupto e incompetente da história verde-loura.


Antes do desastrado pronunciamento no Senado, Esquivel esteve com a ainda presidente Dilma Rousseff, a quem prestou solidariedade por causa do absolutamente legítimo processo de impeachment. O argentino foi propositadamente convidado pela claque petista para visitar o Senado e lá violar as regras da Casa, pois sabe a quadrilha que governo o País que o cronômetro está funcionando e é implacável.

O Nobel da Paz disse que veio ao País para prestar “solidariedade e apoio para que não se interrompa o processo constitucional de Brasil porque isso seria um dano não apenas para o povo brasileiro como para toda a América Latina”. “Seria um retrocesso muito grave para o continente. Sou um sobrevivente da época da ditadura [militar na Argentina]. Nos custou muito fortalecer as instituições democráticas. Aqui se está atacando as instituições democráticas”, afirmou Esquivel.

Muito pior do que o pronunciamento descabido de Alfredo Pérez Esquivel foi o comportamento chicaneiro de petistas e aliados, que tentaram justificar a lambança e minimizar o estrago. Que a quadrilha que se instalou no poder use todos os adjetivos para mascarar o crime de responsabilidade e o legítimo processo de impeachment, mas não há argumentos contra fatos incontestáveis. De tal modo, o melhor que Dilma pode fazer no momento é aceitar que errou e começar a organizar a mudança.

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