Na corrida presidencial de 2014, a ainda presidente Dilma Vana Rousseff demonstrou aos brasileiros a sua intimidade com a mentira quando tentou vender à opinião pública a falsa ideia de que o Brasil é a versão moderna e tropical do país de Alice, aquele das maravilhas. Não precisou muito tempo para que o discurso da então candidata se transformasse em enorme falácia.
Responsável pela mais grave e múltipla crise da história nacional, Dilma enfrenta o processo de impeachment também com mentiras. Primeiro afirma que o seu impedimento é um golpe parlamentar, o que não traduz a realidade dos fatos. O processo em questão cumpre não apenas o que determina a legislação, mas o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A segunda grande mentira da petista surgiu quando afirmou, na manhã de segunda-feira (9), em evento no Palácio do Planalto, que desconhecia a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment na Casa legislativa.
Horas depois dessa manifestação emoldurada pela mitomania oficial, o UCHO.INFO afirmou, em matéria publicada na segunda-feira, que Dilma mentiu à sua plateia de aluguel ao afirmar que desconhecia a medida e que era preciso cautela, pois o País vive um momento de “manhas e artimanhas”.
Dilma tem o DNA do golpe e não agiria diferente diante de uma manobra espúria que foi arquitetada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Martins Cardozo, com o seu consentimento. Aliás, a presidente da República não apenas autorizou a operação rasteira e golpista, mas era informada constantemente sobre o andamento das negociações.
O golpe começou a ser conduzido por Cardozo na noite de sexta-feira (6), como antecipou o UCHO.INFO, e o ministro não teve como negar o encontro em que sugeriu que o presidente da Câmara poderia evitar que Dilma descesse a rampa do Palácio do Planalto, evento planejado pela própria presidente e aliados para mais uma vez dar a entender que a petista está sendo apeada do cargo por decisão que viola a legislação do País.
Nesta terça-feira (10), mais de 24 horas depois da matéria exclusiva do UCHO.INFO, o jornal “Folha de S. Paulo” traz reportagem, supostamente inédita, sobre o fato de Dilma ter sido informada com antecedência acerca da medida que tentaria anular a votação do impeachment. A mesma medida perdeu efeito quando, no início da madrugada desta terça-feira, o presidente da Câmara revogou o próprio ato.
À Folha, que prega constantemente a ética e a moralidade, pouco importa que um dos mais respeitados portais de notícias do País, o UCHO.INFO – “A MARCA DA NOTÍCIA” – tenha antecipado o fato com absoluta exclusividade. Mentira maior do que a de Dilma Rousseff é a que tenta pregar o tão badalado jornal paulistano.
