Discurso de Dilma, antes de deixar o Palácio do Planalto, foi mentiroso e projetado para gerar discórdia

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Em discurso proferido na manhã desta quinta-feira (12), antes de deixar o Palácio do Planalto, Dilma Rousseff voltou a colocar em xeque a continuidade de alguns programas do governo, como se os mesmos estivessem funcionando plenamente ou tivessem produzido resultados extraordinários.

Afastada da presidência por 180 dias, período em que o Senado analisará o mérito do processo de impedimento, Dilma disse que teme pelos brasileiros que correm o risco que poderão não chegar às universidades. É importante lembrar que o PT construiu universidades Brasil afora sem se preocupar com a educação básica e com a qualidade do ensino universitário. Permitir que os menos favorecidos cheguem às universidades não significa que esses receberam educação de qualidade mínima nas etapas anteriores do ensino.

A presidente afastada também disse preocupar-se com a política de valorização do salário mínimo e com a manutenção dos direitos trabalhistas. No tocante ao salário mínimo, Dilma não tem moral para tratar do tema, pois os reajustes reais do piso salarial do País, descontada a elevada inflação, foram insuficientes para comprar uma banana por dia ou um pastel por semana. Aliás, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), órgão que sempre serviu de base para o PT criticar os adversários em tempos de oposição, sugere que o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 3.716,77, enquanto o fixado pelo governo dito dos trabalhadores é de R$ 880.


Na seara dos direitos trabalhistas, Dilma, logo após a reeleição, esqueceu as promessas feitas durante a campanha de 2014, quando usou o termo “nem que a vaca tussa”, e mudou as regras do seguro desemprego. Ou seja, a agora presidente afastada não suprimiu o direito, mas dificultou sobremaneira o acesso ao mesmo. Essa mudança seria imperceptível se a economia estivesse a pleno vapor e o desemprego fosse apenas um mero indicador. Ao contrário, o Brasil vive uma profunda recessão e já conta com mais de 11 milhões de desempregados, sem considerar os que não têm emprego e fazem de tudo para sobreviver nessa barafunda em se transformou o País por obra do governo criminoso e incompetente do PT.

O discurso de despedida de Dilma é uma repetição da cantilena que marcou os capítulos que antecederam a decisão do Senado Federal. A ideia é não apenas colocar em dúvida esses temas tão importantes para os cidadãos, mas criar um clima de beligerância constante que comprometa o governo de Michel Temer.

De novo, errando mais uma vez, o PT aposta na discórdia e na guerra entre classes para criar um clima de instabilidade no País, estratégia típica de comunistas autoritários que creem ser a derradeira salvação do universo.

Ademais, Dilma deixou a Presidência, por enquanto em caráter temporário, porque errou e incorreu em crime de responsabilidade, mas a petista, como todo esquerdista enganador, nega os fatos e se recusa a aceitar a derrota e aprender com os próprios erros.

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