Violação do celular de Marcela Temer pode ter sido grampo de adversários políticos do presidente

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Na política nada acontece por acaso, assim como inexistem coincidências. Especialmente se considerado o período mais corrupto da história nacional, comandado pelo PT, partido que viu o seu projeto criminoso de poder ser implodido na esteira do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Dispostos a tudo para evitar a derrocada da agora afastada presidente da República, os petistas não descansaram ao longo das últimas semanas para tentar convencer a opinião pública de que impeachment é golpe. Contudo, a tentativa fracassou de maneira fragorosa, apesar dos esforços dos “companheiros”.

Enquanto a cantilena do golpe ecoava esmaecida, o celular de Marcela Temer, esposa do presidente da República interino, Michel Temer (PMDB), era invadido por um hacker, que chegou a exigir quantia em dinheiro para que fotos armazenadas no equipamento não fossem divulgadas.

O caso ficou a cargo da Polícia Civil paulista, que cumpriu ordem do então secretário de Segurança Pública e atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. O criminoso cibernético foi preso, juntamente com duas mulheres, em bairro da Zona Sul paulistana. O advogado que compareceu à delegacia para defender o suposto hacker disse que o cliente atua profissionalmente como telhadista e que jamais se envolveu em delitos dessa natureza.


Se para os policiais paulistas o caso foi decifrado, no âmbito da Presidência da República o episódio deve continuar sendo investigado. Isso porque na órbita mais fechada de Michel Temer há uma desconfiança crescente de que a invasão do celular de Marcela foi obra de adversários. Aliás, a pessoas próximas o presidente interino tem pedido que conversas telefônicas sejam evitadas quando o assunto for de interesse do governo.

Uma varredura dos telefones palacianos deve acontecer em breve, assim como nos celulares utilizados por integrantes do governo, em especial pelos assessores mais próximos de Michel Temer.

O tal telhadista por certo tem muito a explicar, mas causa espécie o fato de um novato em crimes cibernéticos invadir justamente o celular da esposa do presidente da República interino. Quando o criminoso resolver contar o que sabe, talvez caia a máscara de quem encomendou a ação criminosa. Aliás, invasões a computadores e celulares e ameaças das mais variadas são ações típicas da quadrilha que foi ejetada do poder central.

Não se pode esquecer que para salvar o “camarada” Antonio Palocci Filho o sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro Nildo, foi violado, assim como para garantir a vitória de Dilma Rousseff, na eleição presidencial de 2010, o sigilo fiscal de parentes de José Serra e outros tucanos também foi quebrado ilegal e criminosamente.

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