IPCA-15 de maio é o maior desde 1996 e desmonta o discurso messiânico e esquizofrênico de Dilma

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Se o modelo político brasileiro fosse o parlamentarismo, por certo Dilma Vana Rousseff, a afastada, já estaria em casa a cuidar dos netos. Afinal, o simples fato de perder a confiança popular é motivo suficiente para, no modelo político sugerido, apear do cargo um chefe de governo.

Como no Brasil a política existe de maneira diferente, Dilma continua fazendo lambanças como presidente afastada, o que enseja improbidade administrativa, ao mesmo tempo em que repete de forma cansativa o perigo que representa aos trabalhadores o governo interino de Michel Temer (PMDB).

Se há no País alguma ameaça ao trabalhador, essa é o legado macabro deixado pelo PT, que ironicamente é o Partido dos Trabalhadores. O desastre provocado na economia nacional é tamanho, que o brasileiro já não dorme por desconhecer o amanhã. E esse cenário pode ser facilmente comprovado pelos apavorantes números de uma crise econômica que só avança.

Considerado como prévia da inflação oficial, o Índice de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15) saltou de 0,51%, em abril, para de 0,86%, em maio, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cujos dados foram divulgados nesta sexta-feira (20). Trata-se do maior índice para o mês de maio desde 1996, quando o IPCA-15 registrou alta de 1,32%, conforme destaca o IBGE.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,21% – abaixo dos 5,23% registrados em abril, e, ao longo de doze meses, de 9,62%, acima dos 9,34% no período anterior.


O vilão no cálculo da prévia da inflação foi o segmento de alimentos, com destaque para farinha, feijão e leite, que ficaram 1,03% mais caros, enquanto os medicamentos tiveram alta de 6,5%.

Com esse cenário, os grupos “alimentação e bebidas” e “saúde”, que incluem os itens mencionados acima, registraram as mais altas taxas de variação em maio. No primeiro segmento (alimentação e bebidas), o índice passou de 1,35% para 1,3%, enquanto no segundo (saúde) o salto foi de 1,32% para 2,54%.

De acordo com a última edição do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, a previsão dos economistas é que o IPCA, índice oficial de inflação, encerre o corrente ano na casa de 7%, acima do teto (6,5% ao ano) – e longe do centro (4,5%) – do plano de metas fixado pelo governo.

Apesar de do devastador estrago na economia, Dilma Rousseff não apenas pensa em retornar ao cargo, mas continua vociferando sandices que não refletem a trágica realidade brasileira. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

Confira abaixo os itens que mais pesaram na prévia da inflação:

Cigarro (3,70%)
Telefonia celular (3,40%)
Automóvel usado (2,38%)
TV, som e informática (2,38%)
Roupas de cama, mesa e banho (2,08%)
Leitura (1,85%)
Automóvel novo (1,11%)
Artigos de limpeza (1,10%)
Plano de saúde (1,06%)
Roupa feminina (1,05%)
Artigos de higiene pessoal (0,92%)
Mão de obra para pequenos reparos (0,87%)
Empregado doméstico (0,87%)
Condomínio (0,81%)
Serviços médicos e dentários (0,79%)
Roupa masculina (0,71%)

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