O líder do grupo terrorista “Estado Islâmico” no Afeganistão e no Paquistão foi morto no último dia 26 de julho em ataque dos Estados Unidos na fronteira entre os dois países. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (12) informou o Pentágono.
De acordo com o porta-voz do Pentágono, Gordon Trowbridge, a morte de Hafiz Sayed Khan (à direita na foto) “vai afetar os esforços do recrutamento de EI e interromper as operações do EI no Afeganistão e na região”. Khan era considerado o emir da província de Levante-Khorasan, a área de operações da organização jihadista no Afeganistão, Paquistão e alguns países vizinhos, como Bangladesh.
A região tornou-se palco de violentas disputas entre talibãs e jihadistas do “Estado Islâmico”, que tem em suas fileiras considerável número de ex-talibãs e antigos combatentes de outros grupos jihadistas.
Ainda não há detalhes sobre o bombardeio, mas um oficial estadunidense disse à rede britânica BBC que Sayed foi morto durante ataque de drone em distrito de Nangarhar. A morte do líder do “EI” representa o maior revés sofrido pelo grupo Estado Islâmico em sua tentativa de se tornar uma força relevante nos dois países.
Alarme falso
Autoridades afegãs acreditavam que ele pudesse ter sido morto em julho de 2015, quando um drone norte-americano atingiu dezenas de líderes do “EI” na província de Nangarhar, região próxima à fronteira com o Paquistão.
O ataque de 2015 ocorreu menos de seis meses depois de outra operação no Afeganistão, que matou Abdul Rauf Khadim, considerado o número dois do grupo terrorista. No último mês de maio, outro ataque de drone matou o ex-líder talibã Mullah Akhtar Mansour. (Com agências internacionais)
