Lindbergh quer denunciar a PM de São Paulo por não tratar manifestantes com pompa e circunstância

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Os brasileiros de bem que se preparem, pois os protestos contra o governo de Michel Temer ocorrerão enquanto a sobra do dinheiro imundo da corrupção conseguir bancar os baderneiros de aluguel. Depois da confirmação do impeachment de Dilma Rousseff, protestos aconteceram em algumas capitais brasileiras, mas não conseguiram reunir número de participantes suficiente para confrontar os dois terços da população que defenderam o despejo da petista.

No domingo (4), em São Paulo, maior e mais importante cidade do País, manifestantes promoveram protesto que, segundo os organizadores, reuniu aproximadamente 100 mil pessoas. É fato que os bandoleiros da esquerda acostumaram-se a valorizar seus feitos e desafiar a realidade, mas se o protesto dominical contra Temer aglutinou esse contingente de pessoas, a Arena Corinthians tem capacidade para 1 milhão de torcedores. Até mesmo que não sabe calcular o número de pessoas por metro quadrado sabe que o protesto comandado pelo “mortadela” Guilherme Boulos não tinha 20 mil pessoas.

Mesmo assim, considerando a possibilidade de ser verdadeiro o número divulgado pelos asseclas de Boulos, a manifestação é nada se comparada aos protestos que tomaram a Avenida Paulista e cobraram a queda de Dilma Rousseff.

Cumprindo ordens expressas do PT, os manifestantes iniciam o protesto de forma pacífica, mas ao final apelam para o vandalismo explícito, com direito a depredação do patrimônio público e privado. O que exige a intervenção da Polícia Militar, pois ao governante cabe o dever de manter a ordem e a aplicar a lei. E vandalismo é crime passível de prisão e punição. Não se trata de condenar os protestos, que são legítimos desde que realizados de forma pacífica e ordeira.

Abusando do oportunismo desde que estreou no universo político, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que ainda não deu explicações sobre a “cracolândia em seu gabinete” – a acusação é de Ronaldo Caiado – participou do evento na capital paulista e acompanhou pacificamente a depredação patrocinada por criminosos contratados para dar animo (sic) aos protestos.

Nesta segunda-feira (5), Lindbergh Farias afirmou que representará contra a Polícia Militar paulista na Organização dos Estados Americanos (OEA) por conta da atuação da corporação no protesto.


É importante lembrar que as palavras do senador petista não devem ser levadas a sério, pois são eivadas de oportunismo barato. De igual modo, não merece qualquer dose de preocupação por parte da PM paulista qualquer manifestação da OEA, que não tem poder para ingerir nas questões internas do País.

“Eu acho que o objetivo da PM é passar aquela imagem [de confronto] para pôr medo na população, para que não saia às ruas”, afirmou Lindbergh durante entrevista coletiva no Sindicato dos Jornalistas, no centro de São Paulo.

O senador fluminense, que alegou ter sido atingido pelas bombas de efeito moral, disse que os manifestantes não tomaram qualquer atitude que justificasse a intervenção da PM. “Não podemos nos calar frente à gravidade do estamos vivendo. Há uma escalada de violência. […] Acho que isso [a denúncia à OEA] pode intimidá-los”, declarou o petista, que segue a cartilha bandoleira do seu partido para inviabilizar o governo atual.

A bizarrice petista é desmedida e todos sabem disso. O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) disse que representação à OEA terá como base a omissão do Ministério Público de São Paulo na sua tarefa de fiscalizar a PM. Esses saltimbancos com mandato arruinaram a economia do País e saquearam os cofres da Petrobras, mas querem ser tratados com pompa e circunstância quando saem às ruas para protestar contra o fim da mamata oficial.

“É uma ação orientada entre Temer e Alckmin. É Alexandre de Moraes [PSDB-SP], que era secretário de Segurança Pública em São Paulo e agora é ministro da Justiça, tentando impor sua narrativa”, disse Lindbergh, cujo passado em Nova Iguaçu, onde foi prefeito por dois mandatos, não lhe dá direito a essa ousadia.

Lindbergh e Paulo Teixeira criticaram a decisão dos policiais de deter 26 pessoas antes do início do protesto, quando os manifestantes estavam diante do Museu da Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. De acordo com a PM, os detidos carregavam pedras, paus e barras de ferro, por isso foram levados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

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