Estagnado há quatro anos, desempenho do ensino médio desmonta discurso mentiroso do PT

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Durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff, marcado por amplo direito de defesa, os defensores da petista agarraram-se às mais absurdas teorias para evitar o pior. Destilaram as muitas conquistas que, na opinião dos integrantes da esquerda, só foram possíveis por causa do PT. Entre essas proezas está o fato de o governo petista ter construído universidades, como se isso fosse sinal de educação de qualidade.

Alegaram os membros da tropa de choque dilmista que com a chegada do PT ao poder central o filho do pobre, do trabalhador mais simples conseguiu acesso à universidade. O que é questionável em termos de ensino qualificado.

De acordo com o Ministério da Educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) dos alunos brasileiros do ensino médio está estagnado há quatro anos, sem qualquer evolução. Desde 2013, o Ideb encontra-se abaixo da média estipulada pelo ministério. Neste ano, apenas duas unidades da federação conseguiram cumprir a meta: Amazonas e Pernambuco.

Desde 2001, indicador permanece estacionado em 3,7 pontos, sem qualquer esboço de que possa sair da letargia. Em 2014, a meta era 3,9 pontos e, no ano passado, 4,3. “São índices absolutamente vergonhosos para o Brasil”, reconheceu o ministro Mendonça Filho, durante apresentação dos dados nesta quinta-feira (8).


O quadro atual mostra que o modelo educacional adotado pelo governo do PT, alvo da gazeta esquerdista esparramada aos quatro cantos, é um fracasso. De nada adianta criar uma usina de universidades se a extensa maioria dos estudantes enfrenta dificuldades diante de questões básicas, como, por exemplo, uma simples conta para cálculo proporcional.

O ensino público no Brasil cumpre, de forma vergonhosa e desleixada, o que determina a legislação, não importando ao Estado, como um todo, o nível de aprendizado dos alunos. Estudantes têm dificuldades para leitura e interpretação de texto, quadro caótico para uma nação que ousa anunciar ser emergente.

A questão é simples e sequer pode ser rebatida pelas autoridades. Do contingente de estudantes existente no Brasil, 85% frequentam a rede pública de ensino. O que permite projetar um futuro além de desalentador.

Por outro lado não se pode desconsiderar que para os totalitaristas de esquerda é conveniente uma população sem muito conhecimento. Até porque, qualquer pessoa com doses mínimas de discernimento sabe que o banditismo político protagonizado pelo PT jamais levará o País a um futuro razoavelmente digno.

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