Tragédia anunciada na economia derruba os discursos ufanistas e mentirosos de Lula e Dilma

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O processo de impeachment de Dilma Rousseff foi marcado por discursos tão mentirosos quanto ufanistas. A tropa de choque da agora ex-presidente da República, assim como dela própria, focava nas conquistas sociais e na retirada de milhões de brasileiros da miséria para tentar evitar o que se sabia que era inevitável. Falou-se em golpe, mas isso simplesmente inexiste quando se fala em desejo popular. Dilma e seus quejandos repetiram diversas vezes os números das urnas de 2014- como se aqueles 54 milhões de eleitores quisessem viver no caos.

O pífio e desastrado pronunciamento de Lula, que deveria rebater a denúncia de corrupção e lavagem de dinheiro que lhe faz a força-tarefa da Operação Lava-Jato, foi emoldurado principalmente pela fala bufona de ajuda aos pobres. Gazeteiro profissional e experiente na modulação da própria fala para ouvidos ignaros, Lula fugiu do tema e tentou vender a imagem do perseguido, do injustiçado. Deixou a famosa “jararaca” em São Bernardo do Campo e embarcou no dramalhão barato.

Ambas as situações – o discurso de Dilma e o de Lula – não renderam surpresas àqueles que conhecem a realidade política nacional. Até porque, fatos aniquilam argumentos. Esse tipo de verborragia insana prospera no Brasil porque a maioria da população tornou-se viciada em populistas delinquentes. De nada adianta mostrar a essa gente, com a devida antecedência, a realidade dos fatos, pois os mesmos serão rebatidos pela tese esdrúxula do golpismo adversário. E nesse cenário o banditismo socialista encontra terreno fértil.

Nada pode ser mais eficiente do que os números da economia para revelar a realidade àqueles que, mesmo de maneira míope, enxergaram em Lula e Dilma uma tábua de salvação do país que continua vivendo sob o mantra de ser “do futuro”. Futuro que há mais de cinquenta anos promete dar o ar da graça, mas nunca aparece. A crise econômica está em voga para quem quiser conferir. De ricos a pobres, de empregados a desempregados, de patrões a biscates, de esperançosos a incrédulos, de incultos a letrados, de quem tem mais a quem tem menos. Todos, sem exceção, estão a sentir na pele, e no bolso também, a tal da crise.

Errar é humano, reconhecer o próprio erro é dar uma chance ao crescimento. Lula e Dilma são movidos pela pequenez que reina na política, por isso falam sobre suas proezas, mas sequer admitem as próprias lambanças. Nenhum dos dois, assim como ninguém do PT, pode falar em conquistas sociais ou ajuda aos pobres em um país com 12 milhões de desempregados e outros tantos na informalidade. Nenhum dos dois pode falar em golpe, continuado ou não, quando a crise economia está golpear diuturnamente o cidadão e sua dignidade.


Conquista social, se é que Lula e Dilma não sabem, é fazer valer o direito ao emprego, é transformar o salário em algo digno e capaz de garantir a subsistência do cidadão, é inflação baixa, é inadimplência menor ainda. Conquista social é o cidadão ter esperança no amanhã, não ficar preocupado com a dívida de ontem que continua em aberto. Conquista social é acordar com o raiar do dia e não se deparar com um novo escândalo de corrupção no noticiário. Conquista social será colocar Lula e Dilma em seus devidos lugares, seja curtindo as respectivas insignificâncias, seja contemplando o nascer do astro-rei de forma geometricamente distinta.

Números sobre a crise econômica a imprensa tem noticiado aos bolhões, mas é importante relembrá-los:

– Em 2015, o Brasil perdeu 1,51 milhão de empregos com carteira assinada, pior resultado desde 1985, quando o levantamento começou a ser feito.

– Até sexta-feira (16), o brasileiro pagou, desde 1º de janeiro, a bagatela de R$ 1,4 trilhão em impostos e taxas, sem ter direito à devida contrapartida.

– Na maior e mais rica cidade brasileira, São Paulo, a venda de imóveis novos caiu 60,5% em julho.

– Somente em agosto, a indústria paulista fechou 11 mil postos de trabalho.

– De janeiro a junho deste ano, o setor de serviços registrou recuo de 4,8%, ao passo que no acumulado de doze meses a perda é de 4,9%.

– Em agosto, a Mercedes Benz suspendeu por tempo indeterminado a produção de caminhões e ônibus.

– Na sexta-feira (16), a Embraer decidiu antecipar as férias para outubro com o objetivo de ajustar a produção.

Apesar desse cenário de terra arrasada, Lula acredita ser o maior de todos os gênios e ainda quer voltar ao Palácio do Planalto para completar o desastre, como se o Brasil ainda precisasse dos préstimos do “comandante máximo da propinocracia”. Diante do exposto, a Lula e sua horda apenas uma frase: Vade retro!

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