Os atos de corrupção praticados pelo Partido dos Trabalhadores começam a perseguir a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) por toda parte, até mesmo dentro do Senado Federal.
Há dias, nos corredores do Senado, uma mulher cruza com Gleisi e pergunta se ela está preparada para ser presa. Enfurecida com a pergunta, totalmente pertinente dado ao número de processos em que é investigada, a petista aciona os seguranças da Casa (os mesmos que foram presos na Operação Métis) e ordena a imediata retirada da mulher que ousou desafiá-la.
Gleisi, que já viu o marido Paulo Bernardo da Silva ser preso por supostamente comandar um esquema que surrupiou R$ 100 milhões de servidores federais, inclusive aposentados, é ré por corrupção e foi denunciada por sete delatores da Operação Lava-Jato. A hipótese de que venha a ser presa não está fora da realidade, pelo contrário.
Bastante irônica, a eleitora questionou se a mulher que defendeu a permanência de Dilma estava “preparada”. Em seguida, emenda questionando se Gleisi Hoffmann se preparou para ser presa.
“Eu não, mas você pode ser”, diz a senadora sorrindo, mas sem conseguir esconder a fúria. A mulher, que grava toda a ação com um aparelho de celular, continua sua intervenção. Ela então diz que Gleisi é uma “ladra” e, portanto, quem deveria ir para a cadeia é a representante da política paranaense. Caminhando, sem esconder sua irritação, a senadora pede a um dos seus assessores para chamar a Polícia do Congresso Nacional.
Gleisi Hoffmann é o que há de pior na política nacional e faz questão de deixar evidente sua aversão à democracia. Afinal, com petista que é, não aceita o contraditório e perde o controle quando algo foge ao controle.
Acostumada a intimidar jornalistas com processos judiciais, como se no Brasil não existisse a chamada liberdade de imprensa, Gleisi não aceita ver suas bizarrices serem questionadas Brasil afora. Em relação aos eleitores que se revoltam com seu comportamento canhestro, a senadora age com truculência verbal, sem deixar de subir no pedestal, como se o mandato eletivo lhe conferisse algum poder extra.
Não bastasse sua participação no maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, a parlamentar paranaense continua devendo aos brasileiros uma explicação convincente sobre a indicação de um pedófilo condenado a mais de cem anos de prisão para cargo de confiança na Casa Civil.
Quando o assunto envolvendo o pedófilo Eduardo Gaievski vem à tona, a senadora petista se descontrola e é tomada por fúria. Enquanto chefe da Casa Civil, Gleisi foi capaz de delegar a Gaievski a missão de comandar os programas federais destinados a crianças e adolescentes, tudo no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”.
