Lula diz que é preciso “tomar o País de volta e consertar”, mas antes é preciso combinar com Moro

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Nada no universo pode ser maior do que a desfaçatez que embala o Partido dos Trabalhadores, responsável pelo período mais corrupto da história brasileira. Caminhando a passos largos na direção da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, e como se fosse o maior governante de todos os tempos, Lula não se incomoda em mesclar ousadia com mentira, comportamento adotado por todos os “companheiros”.

Em evento em Belo Horizonte, na segunda-feira (28), Lula, o alarife que insiste em ludibriar a parcela incauta da opinião pública, disse ser preciso “tomar o País de volta e consertar. Porque esse país não é deles. É do povo brasileiro”. Não bastou ao ex-metalúrgico ter comandado o maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, pois ele deseja apoderar-se mais uma vez do país que arruinou de forma avassaladora.

A fala de Lula teve lugar na Expocatadores 2016, exposição de catadores de papel e materiais recicláveis, o que explica a sandice do discurso, quando o petista, não apenas criticou o governo de Michel Temer, como afirmou que “não sabem governar, peçam desculpas, vão embora, e deixem a gente governar”.

A resposta das urnas das eleições municipais foi uma dura, clara e antecipada resposta ao questionamento de Lula, que deveria limitar-se à própria ignorância, poupando a população de declarações descabidas, típicas de delinquentes políticos que fazem da ideologia o atalho para o desmando.

Lula, que a peso de ouro vem tentando provar ao planeta que é vítima de perseguição política e caçada judicial, evitou falar em eventual candidatura em 2018, mas deixou a tarefa ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), que igualmente afunda na lama da corrupção. A bordo do proselitismo barato, o petista disse “não sei nem se vou estar vivo.”, mas em seguida emendou “é possível fazer muito mais políticas públicas e nós provamos que é possível”.


Pimentel, que vê as investigações da Polícia Federal avançarem na sua direção, não sentiu-se constrangido e afirmou: “Vou dizer uma coisa que está no coração de todo mundo aqui. Ele (Lula) não vai gostar muito não. Presidente, dois anos passam depressa, viu? É Lula de novo, com a força do povo.”

Em um país minimamente sério e com autoridades responsáveis, Lula e Pimentel estariam presos e com os bens indisponíveis, mas nessa república bananeira metida a emergente a dupla continua livre para despejar sobre a população declarações utópicas e mentirosas.

Para completar o escárnio, o evento dos catadores contou com a participação do também petista Gilberto Carvalho, o homem de confiança de Lula que ainda tem muito a revelar sobre o brutal assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André. Ele afirmou que Lula “continua sendo o presidente do povo brasileiro e vai voltar a ser o presidente do País”. Basta combinar com o juiz Sérgio Moro e com a Polícia Federal.

Figura desprezível, como mostram as gravações do caso Celso Daniel (confira os principais trechos ao final da matéria), o capataz Gilberto Carvalho disse aos catadores que, diante do desenrolar dos fatos, o partido decidiu lançar a campanha “Um Brasil justo para todos e justo para Lula”. Segundo o ex-coroinha palaciano, o objetivo da campanha é “rodar pelo País e infernizar a vida deles”. Como cada qual acredita no que quiser, Carvalho é livre para qualquer devaneio.

Fernando Pimentel, que em breve acertará as contas com a Justiça, deveria se preocupar com a própria defesa, pois os investigados na Operação Acrônimo, da PF, não demorarão a soltar a voz. Percorrerão o mesmo caminho trilhado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, que às autoridades entregou Pimentel de bandeja.

Confira abaixo os principais trechos das gravações telefônicas do caso Celso Daniel, divulgadas à época com exclusividade pelo UCHO.INFO. Em uma delas, o ex-ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Ivone Santana tratam a morte de Celso Daniel com frieza.

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