Crise econômica continua devastando a vida dos brasileiros, mas Lula sonha em voltar ao poder

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Cada vez mais cercado pelas investigações e pelos processos da Operação Lava-Jato, que desmontou o esquema de corrupção conhecido como Petrolão, Lula tem afirmado que, se necessário, será candidato à Presidência e, de volta ao poder central, estimulará o crescimento econômico. Quem tem memória curta decerto não se recorda da lambança patrocinada pelo petista na economia verde-loura por ocasião da crise internacional, quando ele sugeriu aos brasileiros que mergulhassem nas águas do consumismo.

O estrago foi tão grande, que até hoje as consequências se fazem presentes no cotidiano dos cidadãos. Para quem crê que isso é uma inverdade, basta circular pelas ruas das cidades brasileiras para perceber o semblante de apreensão das pessoas, que temem pelo que pode acontecer no futuro próximo, apesar das exageradas expectativas dos economistas.

A tragédia econômica resultante do populismo de Lula e da teimosia de Dilma Rousseff continua a fazer vítimas Brasil afora. Ratificando muitas matérias do UCHO.INFO sobre o avanço do desemprego no País, o banco Credit Suisse divulgou na segunda-feira (23) dados de um estudo que mostra estar em processo de deterioração o mercado de trabalho brasileiro.

Segundo a instituição financeira, o número de desempregados é muito maior do que o anunciado pelo governo, através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que nos levantamentos não considera os cidadãos que deixaram de procurar uma vaga de trabalho (vítimas do desalento), os que ingressaram na informalidade por falta de opção, os que fazem o chamado “bico” por questões de sobrevivência e os que trabalham menos do que a capacidade laboral.

De acordo com os dados do terceiro trimestre de 2016, a taxa de desemprego ampliada do Brasil alcançou a marca de 21,2% – quase o dobro do índice oficial de desemprego, que no mesmo período alcançou 11,8%. Tomando por base o estudo do Credit Suisse, aproximadamente 23 milhões de brasileiros estão desempregados ou subutilizados. Para piorar o que já é ruim, há os que não trabalham nem estudam, os chamados “nem, nem”, comprometendo o futuro do País.

Esse quadro atrapalha sobremaneira os planos do governo de retomada do crescimento econômico, pois com o desemprego em alta o consumo tende a encolher de forma continuada. O que explica a queda da inflação oficial, medida pelo IPCA.


Em outra ponta da crise está o contingente de brasileiros que deixaram os planos de saúde privados. Somente no ano passado, 1,4 milhão de brasileiros abandonaram os planos de saúde, migrando para o SUS. No mesmo período, 1,32 milhão de trabalhadores perderam o emprego.

Esse movimento foi sentido na queda do crédito imobiliário, que recuou 38%, e na devolução de imóveis financiados. Como se não bastasse, aumentou o número de famílias que não conseguem quitar suas dívidas.

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de famílias que não conseguem quitar dívidas atrasadas cresceu 25% entre 2015 e 2016. Segundo levantamento da CNC, ao menos 1,389 milhão de famílias encontram-se nessa situação, em um universo de 3,6 milhões de famílias inadimplentes. Esse cenário deve continuar por muito tempo, uma vez que bancos e instituições financeiras não apenas aumentaram as taxas de juro, mas endureceram as regras de negociação de dívidas.

A crise reflete também entre as pessoas que têm as contas em dia e alguma reserva para despesas fora do dia a dia. Segundo o Banco Central, que divulgou dados nesta terça-feira (24), os gastos dos brasileiros no exterior recuaram 16,5% em 2016, para US$ 14,49 bilhões. Trata-se do menor valor para um ano fechado desde 2009, quando os brasileiros deixaram US$ 10,89 bilhões além das fronteiras do País. Em 2015, as despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 17,35 bilhões.

Mesmo assim, Lula insiste no projeto de retornar ao Palácio do Planalto a reboque de um discurso embusteiro, típico de Messias de camelô, como se o estrago produzido na vida dos cidadãos não fosse empecilho para um projeto político marcado pela mitomania. Mas não se deve esquecer que é grande a chance de o petista ser preso na esteira do Petrolão antes de se candidatar.

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