Outras duas pessoas foram presas desde o atentado terrorista nos arredores do Parlamento britânico, em Londres. As detenções, apontadas como “significativas”, foram feitas na região de Birmingham e no noroeste do país, informou a Scotland Yard nesta sexta-feira (24).
A polícia também identificou o agressor como Adrian Russell Ajao e pediu ajuda à população para obter informações sobre o britânico. Inicialmente, o autor do atentado havia sido apontado como Khalid Masood, mas os investigadores alertaram para o fato de que o criminoso utilizava nomes falsos.
O agressor de 52 anos nasceu no condado de Kent, no sudeste do país, e vivia na região de Birmingham até o dia do ataque. Ele não estava no radar das autoridades britânicas como um extremista, mas tinha passagens pela polícia por agressão violenta e porte de arma branca.
Na quarta-feira, ele avançou com um carro sobre pedestres na ponte de Westminster, nas proximidades do Big Ben, deixando dois mortos. Na sequência, desceu do veículo e matou um policial a facadas. Ele foi então morto a tiros pela polícia. O atentado deixou 40 pessoas feridas, duas ainda em estado crítico. Na quinta-feira, mais uma pessoa morreu em decorrência dos ferimentos.
Nove pessoas se encontram detidas após realizações de buscas em Londres, Birmingham e outras regiões do Reino Unido. Além das duas detenções mais recentes, a polícia já havia prendido outras oito, mas uma mulher foi liberada.
O UCHO.INFO ressalta, mais uma vez, que a questão migratória, que vem provocando debates acalorados na União Europeia e em outros países ao redor do planeta, não representa uma ameaça à segurança dessas nações. O perigo está em extremistas que, por conta de alguma vulnerabilidade social, acabam cooptados por grupos terroristas, em especial pelo “Estado Islâmico” (EI). Por estar perdendo espaço na região em que pretendia instalar um califado (Síria e Iraque), o EI abusará de ações criminosas em outros países. (Com agências internacionais)
