Lava-Jato: ex-coordenador das campanhas de Gleisi é condenado à prisão por lavagem de dinheiro

Ré por corrupção em ação penal decorrente da Operação Lava-Jato, acusada por sete delatores do Petrolão de ter recebido dinheiro do esquema criminoso que funcionava na Petrobras e alvo de outras investigações policiais, ao lado do marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) vê o cerco fechar-se em torno de si mesma. Apesar disso, a parlamentar paranaense continue firme em sua empreitada para chegar à presidência do PT.

A difícil e complexa situação de Gleisi piorou nas últimas horas depois que o juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância da Justiça Federal pelos processos da Lava-Jato, condenou o ex-deputado André Vargas Ilário (ex-petista) pelo crime de lavagem de dinheiro. A pena é de quatro anos e meio de reclusão, inicialmente em regime fechado.

A sentença foi publicada no sistema da Justiça nesta quinta-feira (6). De acordo com a denúncia, André Vargas, Eidilaira Gomes e Leon Vargas Ilário (irmão do ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados) teriam adquirido, com recursos provenientes do crime, um imóvel Londrina, no norte do Paraná. As informações são do Bem Paraná.

Como se nada representasse o fato de ser ré por corrupção e estar afundando cada vez mais na lama da Lava-Jato, Gleisi continua delirando. Em plena campanha para presidir o partido que, com tantas e boas razões, já foi comparado a uma organização criminosa, a senadora afirmou que “o PT é o partido mais querido do Brasil”.


Não contente, a senadora petista afirmou que o País precisa de Lula novamente na Presidência da República, acompanhado da gerentona Dilma, “para voltar a ser feliz”.

Na opinião de Gleisi, felicidade tem um significado espúrio. O PT, o “partido mais querido do Brasil” (sic), foi protagonista do período mais corrupto da história nacional, arruinou a economia do País, produziu nada menos do que 13,5 milhões de desempregados, implodiu as contas públicas, aparelhou o Estado e levou a nação ao desespero, mas Lula, o delinquente que abusa da vitimização, é a garantia da felicidade.

Para Gleisi, não obstante, felicidade é servidores federais e aposentados serem surrupiados em mais de R$ 100 milhões apenas porque recorreram a empréstimos consignados. Esses servidores contraíram os tais empréstimo no âmbito do sistema Consist, um esquema criminoso que tinha na proa o ex-ministro Paulo Bernardo.

Quando a força-tarefa da Lava-Jato e a Polícia Federal avançarem sobre as estripulias ainda intocadas de André Vargas no Ministério da Saúde e na Caixa Econômica Federal, alcançando um ousado empresário brasiliense de nome Alceu, talvez a senadora Gleisi Helena conheça a verdadeira dimensão da felicidade. Por enquanto, a petista está abduzida pelo devaneio, pois é o que lhe resta como política.

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